O Vila Nova voltou a final do Goianão depois de quatro anos e mais uma vez ficou com o vice-campeonato. Após dois empates no tempo regulamentar, nos pênaltis, o Grêmio Anápolis venceu o Vila Nova por 5 a 4 e se sagrou campeão do Campeonato Goiano. Enquanto o Colorado completou o 16º ano sem levantar o troféu de campeão goiano.
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Após a partida o presidente do Vila, Hugo Jorge Bravo reconheceu que o Grêmio Anápolis foi superiro ao Tigre nas duas partidas válidas pela final do esatdual.
“Às vezes as pessoa também querem tirar o mérito do adversário por ser a primeira final que eles disputaram, mas eles foram muito competentes. Chegamos a uma final onde os dois jogos terminaram empatados e infelizmente a decisão foi levada ao pênaltis. Nós tínhamos que ter sido competentes para ter resolvido durantes os 90 minutos, não conseguimos e fomos penalizados por isso. Futebol não tem muito segredo, em uma final um vai sair lamentando que foi o nosso caso, e o outro vai sair comemorando, que foi o caso do adversário. Cabe a nós trabalharmos”, frisou.
“Temos falado que Vila tem passado por um processo de evolução, chegamos nesta final depois de quatro anos, naquela ocasião (contra o Goiás) perdemos as duas partidas a agora foi nos pênaltis. Mas não quer dizer nada, ninguém vai lembrar do vice, vamos continuar na fila. Saio daqui frustrado, nosso desempenho não foi bom nos dois jogos, mérito do Grêmio Anápolis que foi mais competente”, concluiu.
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Na próxima sexta-feira (28), às 21h30, o Vila Nova estreia na Série B do Campeonato Brasileiro, diante do Botafogo, no Onésio Brasileiro Alvarenga. Questionado sobre a influência do revés para a sequência da temporada, o dirigente colorado destacou que o time precisa “girar essa chave” e focar no Brasileirão.
“Nós chegamos na final do campeonato e nossos dois principais rivais aqui da capital não chegaram, eles tiveram um tempo de digerir isso de uma forma diferente, não teremos esse tempo. Vamos ter que girar essa chave rápido, sabemos das nossas limitações, sabemos que precisamos melhorar e temos um empecilho que é a questão orçamentária. Mas temos uma filosofia que é ter um time operário, com organização tática, com força física e é isso que nós vamos buscar. A partir de amanhã já vamos começar a digerir e pensar no Botafogo, na Série B”
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Arbitragem
Pela primeira vez na história do Campeonato Goiano, a final da competição contou com a tecnologia do VAR. O recurso foi utilizado pelo árbitro Elmo Resende para anular um gol do Vila Nova. Dez 25 da etapa final, Kelvin empatou o jogo, mas após revisão do VAR o gol do Vila Nova foi anulado, a arbitragem marcou falta de Pedro Júnior em cima de Baiano.
Os Colorados também reclamaram de uma pênalti não marcado, após Rafael Donato ser derrubado dentro da área no final da partida. Hugo Jorge Bravo disse que não viu o replay dos lances, mas que se o árbitro errou ele precisa parar de apitar jogos.
“Eu não vi os lances, então não posso falar. Sou um ferrenho defensor do VAR e sinceramente eu não vi os lances, mas se o Elmo Resende errou, ele tem que para hoje de apitar! Porque se ele errar vendo o lance, parando, voltando, vendo novamente, aí ele tem que aposentar. Acaba! Encerra a carreira hoje! Eu não vi, mas se por ventura gerar dúvida ainda, aposenta ele hoje”, finalizou.
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