Dizendo-se “um pouco impaciente”, Peixoto avaliou que os 1,3 milhões de votos recebidos no segundo turno demonstram “muita responsabilidade e uma certa urgência em poder dar atenção a essas pessoas e a esse projeto”. Para ele, o PMDB deve se esforçar para manter as bases, já que, mesmo diante da quarta derrota consecutiva na disputa pelo governo do Estado, continua sendo um partido “forte, enraizado e com tradições”.
“Cabe ao PMDB representar a oposição no Estado, junto com o PT”, destacou ele, acrescentando que “ser oposição não é fácil”. Peixoto contou que “em determinado momento, foi oposição sozinho” entre os 41 deputados da Assembleia Legislativa. Disse ainda que não pode responder por cada um dos integrantes da bancada peemedebista e que é “natural” que alguns sejam cooptados. “O governo é sedutor”, avisou.
O deputado federal recém-eleito sublinhou que é importante o “núcleo forte” do PMDB continuar trabalhando para reconstruir o partido, com o objetivo de ser, “além de grande e forte, vitorioso”. Thiago ressaltou que Iris Rezende, derrotado no último domingo (31) na disputa pelo governo do Estado, continua sendo o maior líder peemedebista e que a renovação ocorre naturalmente dentro da legenda.