Os médicos da rede municipal de Goiânia decidiram por dar continuidade à greve. Na última Assembleia Geral, o Secretário Municipal de Saúde, Elias Rassi apontou aos funcionários quais são as propostas e possibilidades da Prefeitura em relação às exigências dos grevistas. Continuam garantidos apenas os serviços de emergência e urgência nas unidades de saúde da capital.
O Diretor do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) Robson Azevedo, destaca que o reajuste salarial e a mudança no agendamento de consultas são os dois pontos que ainda mais pesam neste impasse.
“O valor definido foi de R$ 9.188,22, e a gente entende que este valor, pela qualificação profissional dos médicos que levam mais de 15 anos de estudos comparada com as outras que têm este nível de qualificação, o piso chega a ser ridículo, e as consultas que estão sendo feitas não contribui nem para o médico, nem para o paciente, porque o paciente que depende do serviço público de saúde, se atrasar, ele não é mais consultado”, declara.
Robson Azevedo afirma que a partir da insatisfação dos médicos em relação às propostas da Secretaria Municipal de Saúde, a intenção é convencer o Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia.
A manifestação dos médicos será realizada nesta sexta-feira, às nove horas da manhã, em frente ao Paço Municipal de Goiânia. Uma nova Assembleia Geral foi convocada pelo Simego para as 19h desta sexta-feira (02) para votar a continuidade ou não da greve.