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Em meio ao período de comemorações do Dia Internacional do Jovem Trabalhador, a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) realizou nesta quinta-feira (30), a sua segunda transmissão ao vivo com o tema “Inteligência Emocional e Saúde Mental”, com a participação da psicóloga clínica, Jheinny Pereira Neves, a psicóloga da Renapsi, Juliane Riccioli, a assistente social, Vanessa Peixoto, e o jornalista e coordenador do Sistema Sagres de Comunicação, Vinícius Tondolo.

O que é a inteligência?

Pode ser definida como a capacidade cognitiva que permite que o ser humano realize um aprendizado da experiência, faça uso do raciocínio, da resolução de problemas, do pensamento abstrato e da compreensão de ideias complexas. As inteligências podem ser identificados, como: inteligência lógico-matemática; inteligência linguística-verbal; inteligência visual-espacial; inteligência corporal-cinestésica; inteligência musical; inteligência intrapessoal; inteligência interpessoal; inteligência naturalista; inteligência emocional; inteligência colaborativa; inteligência existencial; inteligência criativa; e inteligência cristalizada.

Percepções

Para Juliane Ricioli, é importante que as pessoas saibam identificar a sua aptidão para se destacarem no mercado de trabalho. “Os tipos de inteligências são vários, a pessoa tem uma facilidade ou identifica uma aptidão maior com relação a inteligência lógica matemática ou com outro tipo. Mas nenhum tipo de inteligência é superior a outra. É importante que a pessoa saiba identificar ou conheça as suas aptidões para identificar esse tipo de inteligência que destaca com ele. Mas identificando, a pessoa consegue melhorar as suas performances no mercado de trabalho”, afirma.

Jheinny Pereira acredita que todos têm um pouco de cada uma dessas inteligências, aliadas a outras habilidades. “Nós somos seres que sabemos de tudo, nós temos sim inteligência lógica matemática, linguística, inteligência emocional. Desde o princípio, a gente se atentou muita à inteligência, desde o QI. Hoje, a inteligência emocional tem se superado e exigido muito, principalmente no mercado de trabalho. Então nós temos um pouquinho de todos e tem pessoas que têm habilidades maiores com a inteligência emocional, linguística e até artística e várias outras inteligências que temos por aí”, relata.

De acordo com o jornalista Vinícius Tondolo, a inteligência precisa ir além de possuir simplesmente uma formação para se ter sucesso no mercado de trabalho. “O sucesso nas corporações está muito mais voltado àqueles que se adaptam rápido do que os que são muito bons em uma determinada situação”, avalia Tondolo.

“Nós vemos a importância da inteligência emocional quando entramos no mercado de trabalho, começando com a entrevista de emprego. Nós passamos por um processo seletivo, onde somos testados”, salienta Vanessa Peixoto.

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