Na última terça-feira (28), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu o aval para as federações estaduais, já a partir do dia 17 de maio, estudarem o retorno das competições de acordo com a realidade local. Em Goiás, ainda há muito pessimismo para uma eventual volta do Campeonato Goiano, como o próprio presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), André Luiz Pitta, afirmou.

Em entrevista à Sagres 730, Guilherme Gomes, diretor de futebol do Iporá, sobre a orientação da CBF e os retornos dos torneios regionais frisou que “estamos acompanhando e tentando interpretar da melhor maneira, vamos aguardar um pouco o desenrolar dos fatos, mas o que entendemos é que deram uma sugestão e lógico que cada estado tem situações diferentes em vários aspectos”.

“É um momento instável, ninguém a nível nacional e estadual tem uma resposta do que vai acontecer, então tem muito risco. Além de colocar os clubes em uma dificuldade financeira um pouco maior, porque vai ter que ter um gasto para poder voltar em 30, 45 dias, então onera um pouco”, ressaltou o dirigente do clube do oeste goiano, que até a paralisação do Campeonato Goiano ocupava a 11ª posição, na zona de rebaixamento.

Desde a suspensão das atividades no futebol, um mês e meio já se passaram. No Iporá, Guilherme Gomes afirmou que “não temos pendência com nenhum funcionário. Foi acertado até o dia que seria o último jogo da fase. Se for para voltar, é até difícil fazer um comentário, porque vamos estar falando de suposições. O que fizemos foi como todas as equipes do interior, em que desfizemos do elenco e acertamos com todos”.

“O Iporá, se tiver que voltar, não vou falar que está pronto, porque tem equipe falando que está pronta e não concordo, quem está pronto é quem tem seus elencos, como Atlético, Goiás e Vila, no interior não tem ninguém pronto. Acho que sacrifica um pouco a saúde econômica do Iporá, mas cumpriremos a determinação tranquilamente. Se tiver que voltar, buscaremos meios para que voltemos”, acrescentou.