O Ipasgo discute com o Conselho Diretor do Estado a possibilidade de reajuste de cobrança para os usuários agregados, além de uma mudança neste processo, já que atualmente parentes de até terceiro grau podem ser usuários do Instituto. O Presidente do Ipasgo, José Taveira, explica as possibilidades analisadas pelo Conselho Gestor.

Segundo ele, os usuários agregados terão a contribuição deles baseadas em cálculo para equilibrar a receita com a despesa, já que a quantidade de agregados deixa um déficit de R$ 12 milhões mensais no Ipasgo.

“Esse déficit vem se acumulando há muitos anos e culminaram com os R$ 304 milhões de déficit na época em que assumimos no mês de janeiro. É preciso mudar o sistema de contribuição desse grupo”, declara.

O Conselho Gestor é formado pelas Secretarias Estaduais da Fazenda, de Gestão e Planejamento, e da Casa Civil, além da Controladoria e Procuradoria Gerais do Estado.

O Presidente José Taveira relata que uma nova reunião será realizada na tarde desta quarta-feira (24) para decidir sobre os valores dos reajustes aos agregados. De acordo com ele, o Instituto busca soluções para a falta de atendimento aos usuários, já que vários médicos de Goiânia se recusaram a atender em virtude da falta de pagamento.

“Nós fizemos convênios com vários hospitais ultimamente, assinando com mais ou menos 30 hospitais que são todos dotados das especialidades que não estavam atendendo, como pediatria 24 horas, cardiologia, e assim sucessivamente”, destaca.

Os usuários podem ter acesso à lista de unidades que atendem pelo Ipasgo por meio do site: www.ipasgo.go.gov.br.