Foi realizado na manhã desta sexta-feira (18), um balanço da administração do prefeito Iris Rezende (MDB), que deixa mandato no próximo dia 31. De acordo com da dados da Secretaria Municipal de Finanças, ficarão em caixa R$ 250 milhões de superávit financeiro (recursos do tesouro) e ainda R$ 775 milhões em operações de crédito contratadas. Os recursos de empréstimo serão empregados na continuidade das obras que estão em andamento.

Foi dado ênfase quanto a situação sobre a situação fiscal do início da atual gestão, em 2017, com uma dívida consolidada na ordem de R$ 1 bilhão e déficit mensal em torno de R$ 31 milhões.  

“Vamos entregar a prefeitura com mais de R$ 1 bilhão em caixa. Todas as obras que não forem terminadas tem recursos garantidos”, afirmou. Iris justificou a não entrega de vários locais, devido à diminuição no ritmo da indústria que fornecia material para as obras. O motivo a pandemia do novo coronavírus.

Foi informado que entre 2017 e 2020 a receita cresceu 37% chegando a R$ 6 bilhões. O comprometimento com a folha de pagamento está na ordem de 42%.

Histórico

Durante a prestação Iris Rezende relatou parte da trajetória de vida na vida pública. Descreveu sobre a primeira passagem na administração municipal e o retorno no último mandato. Iris voltou a dizer que foi um grande erro político que cometeu ao deixar a prefeitura em 2010 para ser candidato. Iris disse que voltou a gestão por se sentir responsabilizado por uma situação difícil.

“Aquando assumi a prefeitura estava numa situação deplorável. Já tinha encerrado minha carreira política. Me sentia culpado, cometi um pecado político. Não podia ter deixado a prefeitura, pois estava no início do segundo mandato de quatro anos. Foi o grande erro da minha vida. A prefeitura estava bem. E eu não ganhei eleição para governador, parece que foi um castigo da população de Goiânia”, destacou.

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