A última entrevista exclusiva da Rádio 730 no Primeiro Tempo da Notícia – Debate em 2017 foi concedida pelo prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB), no Paço Municipal.

Em seu gabinete, no quinto andar, o prefeito fez um balanço do primeiro ano de seu quarto mandato à frente da cidade e respondeu a perguntas de temas polêmicos da gestão pública na capital, feitas pelos jornalistas Rubens Salomão e Cléber Ferreira.

Sobre o primeiro ano da gestão, Iris, que sempre fez questão de relembrar que tomou posse com a prefeitura endividada em janeiro, afirma que o saldo em 2017 foi “positivo, diante do quadro que vivia a administração municipal”. O peemedebista disse que pretende acabar com a sonegação fiscal” e que “a máquina está sob controle”.

Ouça a entrevista na íntegra

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Comurg

A respeito da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Iris afirma que a situação do órgão é um “defeito grave” e que precisa ser corrigido. “A Comurg está custando para a Prefeitura de Goiânia mais de R$ 40 milhões por mês”, pontua.

O gestor acrescentar que não irá fechar a Comurg, mas que em até 15 dias terá tomado uma decisão em relação ao órgão, e ressaltou que precisa resolver a questão de servidores aposentados que continuam em atividade na companhia, além dos super salários. “Tem funcionários que ganham 10, 12… até R$ 15 mil por mês. Temos que cortar o que for necessário. Vamos cortar os excessos, os abusos, os aproveitadores”, pondera.

Saúde

Uma das Comissões Especiais de Inquérito (CEI) mais polêmicas da Câmara tem sido a da Saúde, especialmente em relação ao atendimento dos Cais e Ciams, estoque de medicamentos e serviço odontológico. Iris garante que resolverá o dilema em no máximo três meses. “Goiânia estará prestando o melhor serviço na área da Saúde do Brasil”, afirma.

Ele defende a secretária Fátima Mrué, alvo de críticas na CEI, e avalia que os postos de Saúde da capital não estão conseguindo atender a demanda, destacando que o município atende também a pacientes do interior do estado.

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BRT

Sobre a obra que foi paralisada na gestão passada, retomada na atual e novamente travada, Iris diz que já se reuniu com Presidente da Caixa Econômica, com o ex-ministro das Cidades. “É inexplicável o comportamento da Caixa Econômica (CEF) com Goiânia. Não posso dizer que é um problema político, mas que é um desrespeito. Estou esperando que a CEF tenha juízo e cumpra com seu dever”, relata.

Por meio de nota, a Caixa Econômica Federal (CEF) informou “que segue as determinações dos órgãos reguladores da União, e que aguarda o parecer destes órgãos acerca da manifestação da Prefeitura”.

Eleições 2018

Iris não revela quem dos dois mais cotados nomes apoiará para candidato ao governo do Estado em 2018, se o do senador Ronaldo Caiado (DEM) ou o do deputado federal Daniel Vilela (PMDB). “Eu espero que eles se entendam. Ambos são bons nomes, idealistas, espírito público. Que o sentimento por Goiás fale mais alto. Se não se entenderem, que venha a disputa e no segundo turno o segundo colocado moralmente dê o seu apoio ao primeiro. Entendo que não é hora do meu envolvimento com isso”, pondera.

Assista

Imagens: Portal 730

Atualizada às 14h44 para acréscimo de nota da CEF