(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O presidente eleito da República Jair Bolsonaro (PSL) tomará posse nesta terça-feira, 1º de janeiro de 2019, em Brasília. A cerimônia dará início ao primeiro de seus quatro anos de mandato no Palácio do Planalto. Cerca de meio milhão de pessoas são esperadas na solenidade. O peselista deverá chegar ao local por volta de 14h30. Acompanhe AO VIVO a edição especial do Sala de Imprensa com Petras de Souza, Rubens Salomão e Cléber Ferreira.

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Acompanhe a transmissão AO VIVO, em áudio, pelo link OUÇA AO VIVO

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Antes disso, às 14h, Bolsonaro deixará a Granja do Torto, ao lado da esposa Michelle Bolsonaro, em direção à Catedral Metropolitana de Brasília, também localizada na Esplanada. Não haverá cerimônia religiosa no local, como aconteceu nas posses anteriores. Lá, o presidente eleito encontrará com o vice General Hamilton Mourão e a esposa Paula Mourão, e seguirão em veículos separados até o Congresso Nacional, onde serão recebidos pelos presidentes do Senado Eunício Oliveira (MDB) e Rodrigo Maia (DEM).

Também estarão no Congresso o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, a goiana Raquel Dodge, entre outras lideranças. Uma sessão solene será realizada no plenário da Câmara, na qual somente convidados terão acesso, e onde Eunício Oliveira discursará para Bolsonaro. Será executado o Hino Nacional pela Banda dos Fuzileiros Navais, e só então presidente e vice serão considerados empossados.

Depois disso, presidente e vice desfilarão em direção à rampa do Palácio do Planalto, onde serão recebidos por Michel Temer, que fará a entrega da faixa presidencial. Até chegar lá, contarão com os tradicionais 21 tiros de canhão e desfile das tropas do Exército Brasileiro. Ao final, Jair Bolsonaro fará um discurso público, empossará seus ministros e posará para a foto oficial.

Um coquetel será servido no Palácio do Itamaraty para mais de 2,5 mil convidados, entre autoridades nacionais e internacionais. Ao todo, 60 delegações estrangeiras confirmaram presença.

Segurança

A cerimônia contará com forte esquema de segurança terrestre e aéreo, que começou a ser montado na última sexta-feira (28). A Esplanada dos Ministérios está bloqueada desde o início da madrugada desta segunda-feira (31) e só deverá ser reaberta na quarta-feira (2).

Quem for à Esplanada para assistir à posse não poderá levar objetos como bebidas alcoólicas, garrafas, fogos de artifício, apontadores de laser, animais, bolsas, mochilas, máscaras, produtos inflamáveis, armas de fogo, objetos cortantes, drones e até carrinhos de bebê. Um detector de metais será utilizado na entrada da cerimônia, além da revista manual.

Biografia

Jair Bolsonaro

Jair Messias Bolsonaro tem 63 anos, nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 21 de março de 1955. Filho de Perci Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi, ambos descendentes de famílias italianas. Foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, de Campinas. Em 1977 formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro. Cursou a Brigada de Paraquedismo do Rio de Janeiro. Em 1983 formou-se no curso de Educação Física do Exército. Chegou à patente de Capitão.

Em 1986 liderou um protesto contra os baixos salários dos militares. Escreveu um artigo para uma revista de grande circulação no país, intitulado “O salário está baixo”.

É capitão da reserva do Exército e presidente eleito do Brasil. Filiado ao Partido Social Liberal (PSL), foi eleito o 42º presidente do Brasil, para o mandato de 2019 a 2022, com 55,13% dos votos, o 8º após o fim do regime ditatorial.

General Mourão

Antônio Hamilton Martins Mourão tem 65 anos, é gaúcho de Porto Alegre e general da reserva do Exército Brasileiro, segunda patente mais alta da corporação. Durante a carreira militar, Mourão foi instrutor da Academia das Agulhas Negras, cumpriu Missão de Paz em Angola e foi adido militar na Embaixada do Brasil na Venezuela. Seu último cargo foi o de Secretário de Economia e Finanças do Exército, mas ele foi demitido em dezembro de 2017 após afirmar que o presidente Michel Temer fazia do governo um “balcão de negócios” para se manter no poder. O general ficou sem função até fevereiro de 2018, quando foi oficializada sua aposentadoria em cerimônia de despedida do Exército como general da reserva.