A foto é “pesada”. Dona Cleonice Pinheiro, acompanhada do esposo Edmo Pinheiro, recebe o Comendador João Carneiro. Na ocasião uma festa na casa dos esmeraldinos. Fruto de uma aposta entre os amigos João e Edmo.

“Essa foto foi em 1983. Meu pai, que o João chamava de baixinho, Edmo Pinheiro, enquanto o meu pai o chamava de “comendador”. Eram amigos, irmãos, e apostaram. Quem fosse campeão faria uma festa e convidaria toda imprensa, times e famílias”, lembrou Edminho Pinheiro, filho de Edmo e Cleonice, hoje presidente do conselho deliberativo do Goiás Esporte Clube.

Naquela temporada de 83, o Goiás foi o campeão goiano em cima da Anapolina. Antes havia eliminado o Vila nova, de João Carneiro, na semifinal. Convidado para a festa do título esmeraldino, Seu João pagou a aposta e marcou presença. Edminho, que lamentou a morte de João Carneiro, recordou que a comemoração foi marcada por presenças ilustres.

“Da imprensa, estavam lá o Draulas Vaz, Kajuru, Edson Rodrigues, Jurandir Santos, Cid Ramos e Paulo Augusto. Além de Edmundo Morais Neto, presidente da Federação Goiana de Futebol”.

E claro que Edmo Pinheiro, vencedor da aposta, não perderia a chance de tirar uma casquinha” do amigo João Carneiro.

“Meu pai colocou uma faixa na beira de piscina, que tava toda cheia de balões verdes e branco com o “G” do Goiás, e nesta faixa tinha escrito: “Sou baixinho e sou renitente”, como uma provocação ao comendador João Carneiro”, completou Edminho, que lamentou as enormes perdas que o futebol teve em 2022.

“Com certeza o Papai do Céu fez uma convocação. Esse ano (2022) foi implacável. Foi Hailé Pinheiro, disse sete de setembro, foi o Pelé, e agora, pra completar o timaço, foi convocado nosso João Carneiro, o maior dirigente do Vila Nova”, finalizou.

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