Mais uma derrota na Série A, dessa vez com uma expulsão sem sentido, foi o estopim de uma confusão generalizada no vestiário do Internacional, na noite do último domingo, no Serra Dourada. Alguns funcionários do estádio relataram que, de fora do vestiário, foi possível ouvir uma briga generalizada, que por pouco, não provocou avarias as instalações do Serra. A diretoria do Inter confirmou o episódio, mas tratou como apenas um cobrança normal.
O lance central que causou a briga partiu da expulsão de Rafael Moura, aos 21min do 2º tempo, por reclamação exagerada, no momento em que a partida ainda estava empatada por 1 a 1. Seis minutos depois, o Goiás chegou à virada. Após a expulsão, Rafael Moura concedeu a entrevista coletiva com um tom tranquilo, inclusive falando do carinho pelo Goiás, o que teria irritado um grupo de atletas do colorado gaúcho.
O administrador do estádio, Itamir Campos, o Gueroba, negou que o vestiário tinha alguma parte danificada, como chegou a imprensa gaúcha chegou a divulgar, e que por isso, não fez nenhuma ocorrência sobre o ocorrido. Em entrevista durante o programa Debates Esportivos, o administrador do Serra explicou toda a situação.
“A gente tem um funcionário na porta de cada vestiário, e lá no dos visitantes, estava o Sr. Gaudêncio, e ele relatou que ouviu gritos, discussões e brigas no interior do vestiário. Ele não pode adentrar, então ele não viu, só ouviu essa briga. Acabada essa situação, o Internacional deixou o vestiário, a gente adentrou o vestiário e fizemos a vistoria de praxe, e não houve prejuízo algum à estrutura do estádio Serra Dourada”, conclui o administrador.