De volta ao Atlético Clube Goianiense, o técnico Jorginho estreou com vitória e uma vitória importante, a primeira no Campeonato Brasileiro da Série A. No Estádio Antônio Accioly, o Dragão venceu o Coritiba por 2×0. O treinador exaltou o jogo e o entendimento da equipe sobre a forma de atuar.

“O grupo está de parabéns. Em termos de posicionamente ofensivo, a equipe entendeu claramente como a gente precisava jogar, na parte defensiva a marcação homem a homem foi fundamental para esse resultado. A gente marcou em cima, a gente se expôs. O Edson (Felipe) para mim foi um leão, pode-se dizer que foi o craque do jogo. Desde o começo a equipe fez a marcação linha alta, baixamos somente quando estavámos errando um passe”.

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Além disso, ressaltou a concetração do elenco e a postura individual do Airton. “Eu sou o tipo de treinador que gosta de dar liberdade. Eu falo ‘pedala, vai dentro, dribla’ e foi isso o que ele fez. Esse tipo de jogador não dá para ficar podando muito”. “Jogamos com muita organização, coragem, ousadia e marcamos o adversário em cima e por essas virtudes fomos premiados com a vitória”, comentou.

Ainda sobre a atuação da equipe atleticana, Jorginho foi perguntado sobre a sensação que o time tranpareceu em campo, daquele que não estava “carregando não ter vencido ainda, com disposição”. O treinador revelou que parte disso está atrelado ao trabalho de Umberto Louzer, ex-técnico do Atlético-GO.

“Eu recebi uma mensagem do Louzer me desejando sucesso. É um cara que eu tenho um carinho muito especial, vai ser um grande treinador a medida que for ganhando experiência nas tomadas de decisões. Eu não fiz mágica, isso já vem dele, mas minha forma de trabalhar é diferente da dele […] Eu percebi que por conta do emocional os jogadores não estavam desenvolvendo aquilo que sabem desenvolver”.

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“Eu creio que quando o treinador dá essa confiança (igual com o Airton), a liberdade, acredita no atleta ele sente isso. O atleta razoável passa a ser bom quando ele tem muita confiança, quando acredita no potencial dele, quando o treinador olha no olho dele e fala ‘eu acredito em você’. Então ele passa a ser um bom jogador, o bom passa a ser ótimo e ótimo, um craque”, ressaltou.