Um dos principais nomes do elenco do Atlético Goianiense, o meia Jorginho foi o personagem da entrevista por videoconferência na manhã desta quarta-feira (10). O camisa 10 do Dragão, que corriqueiramente sofre ao perder peso e massa muscular quando passa muito tempo longe dos gramados, revelou ter retornado aos treinos presenciais bem fisicamente.
“Antigamente quando eu chegava de férias, sempre estava abaixo dos demais. Mas agora eu voltei da mesma forma que eu terminei, com o mesmo percentual de gordura e o mesmo peso. Eu me preparei nessa paralisação, tomei suplemento que o clube me passou, a dieta que me passaram”, explicou.
Até por isso o jogador vê com dificuldade a proposta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de redução no intervalo entre as partidas de 66h para 48h. Na visão de Jorginho, se houver essa mudança, os profissionais terão de se preocupar também com o índice de lesões.
“Para o atleta é muito complicado, três dias já era muito difícil porque você enfrentava viagens para retornar à Goiânia. Acho que temos que nos preparar melhor ainda para evitarmos lesões. Para mim vai dificultar porque eu demora um pouco para me recuperar após as partidas. Eu sofro bastante para me recuperar. Mas se forem essas 48h mesmo eu tenho certeza que o departamento de preparação física fará um planejamento para cada atleta pra jogarmos todos os jogos”, analisou o meia.
O posicionamento do camisa 10 é semelhante ao do presidente executivo Adson Batista, que em entrevista à Sagres 730 que além das possíveis contusões, também demonstrou preocupação com a queda no rendimento das equipes.
 “Eu sou totalmente contrário. É impossível o atleta profissional se recuperar em um prazo tão curto e nós não temos duas ou três equipes para colocar uma em um jogo e uma diferente no outro. Sou totalmente contrário. Vai cair o nível técnico e serão jogos ruins. Se tivermos que terminar o campeonato em fevereiro, que termine. A prioridade é o Brasileirão, depois encaixa as outras competições”, destacou Adson.