A CIDADE se moderniza e o FATO é que suas instituições devem acompanhar essa evolução, proporcionando aos cidadãos qualidade de vida e justiça social. Nesse processo, o jornalismo responsável, independente e atuante é fundamental. É esse o compromisso da Rede Clube de Comunicação, que reúne a Rádio 730, o Portal 730 e o jornal A Rede. Ontem, no último dia do mês de outubro de 2013, esse jornalismo foi reconhecido e recompensado.

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A repórter Marina Dutra foi condecorada no 1º Prêmio Asmego de Jornalismo, na categoria Webjornalismo, com a reportagem Escribas da Cadeia. Marina, que é uma das jornalistas do Núcleo de Investigação Jornalística, dessa emissora, contou a história de presos que apelam diretamente ao Supremo Tribunal Federal por meio de cartas escritas à mão. Em suas mensagens, os presidiários, além de revelarem suas histórias e dramas pessoais, fazem os mais diversos pedidos às autoridades judiciais.

Com extrema sensibilidade, Marina deu voz a quem nunca é ouvido e trouxe à tona uma faceta do Judiciário que era desconhecida: a de um poder que busca corrigir suas imperfeições ao se abrir para aqueles que não têm condições de pagar assistência jurídica.

A repórter apresentou à sociedade a juíza Telma Marques, titular da 4ª Vara Criminal de Goiânia. Uma magistrada que reconhece as limitações do Estado em fazer justiça e, com orgulho declara não deixar nenhuma carta de fora. As cartas, em português mal escrito, são anexadas ao processo como se fossem uma peça bem feita e redigidas por um advogado.

São histórias como essas que tornam a cidade mais humana, que resgatam nos cidadãos a esperança de tempos mais justos. Esse é o papel do bom jornalismo, o de denunciar as injustiças, mas sem alimentar a descrença na humanidade.

O jornalismo da Radio 730 e Portal 730 tem buscado incessantemente colocar luz sobre questões que se quer esconder da sociedade. Divulgou, com exclusividade, por exemplo, a lista dos funcionários do Tribunal de Contas do Estado, com seus respectivos salários, municiando o Ministério Público em sua denúncia contra o nepotismo; levou o Estado a suspender a viagem de servidores privilegiados à França, onde fariam um curso; noticiou, em primeira mão, que o governo daria R$ 2 milhões ao Goiás Esporte Clube para que o clube recebesse a seleção brasileira para único treino. Esses e outros furos jornalísticos movimentaram a imprensa goiana.

A criação de um departamento de jornalismo investigativo, a primeira iniciativa dessa natureza em Goiás, tirou os veículos goianos de comunicação do marasmo. Uma equipe de jornalistas motivados, que em nove meses produziu mais de 200 reportagens exclusivas; matérias feitas com ousadia e responsabilidade e que deram ao cidadão o bem mais importante da vida: a informação.