Após a derrota para o Grêmio Anápolis no Jonas Duarte durante a fase de classificação do Campeonato Goiano, o Diretor de Futebol do Atlético Adson Batista iria demitir Marcelo Martelotte.

Não demitiu porque faltou naquele momento autonomia.

O Vice Presidente Jovair Arantes surgiu e de forma serena adotou um discurso pacificador e correto.

Sua posição que era pela permanência do técnico foi acatada pelos demais.

O Atlético começou a conquistar com essa decisão o título Estadual.

Agora no empate com o Jonville no Serra Dourada pelo Campeonato Brasileiro no último sábado, o trabalho de Martelotte voltou a ser questionado.

O Presidente Valdivino Oliveira foi o sereno e correto da vez.

Consciente em sua entrevista ao repórter Juliano Moreira ele pediu paciência. 

Já Jovair Arantes mostrou após o jogo contra o Joinville uma falta de equilibrio em suas declarações.

Disse que os jogadores estão assaltando o Atlético e rotulou os atletas mais uma vez de “come e dorme”.

Para piorar fez uma ameaça: “Ou sai o técnico ou sou eu que vou sair”.

Passada a euforia e revolta, Marcelo Martelotte segue a frente do Atlético.

A permanência mostra que no clube o discurso não é afinado entre os dirigentes e que o desequilibrio de um, as vezes, não é mais forte que a serenidade de outro.  

Menos mal.

Marcelo Martelotte deveria pedir demissão do Atlético, não pelo seu trabalho e resultados, mas sim pela falta de respeito dos dirigentes rubro negros que são especialistas na tentativa de humilhar os profissionais.

Você pode cobrar, mudar e demitir sendo educado.