Na noite dessa quarta, o Goiás acabou derrotado (2 x 1) pela Ponte Preta no Serra Dourada. Após o duelo, o treinador Julinho Camargo lamentou o resultado e comentou uma das principais dificuldades que os laterais esmeraldinos tiveram no duelo, em que não se destacaram. “A gente tinha dificuldade para armar o jogo, pois tinha a dúvida dos nossos laterais apertarem a marcação em cima do Biro Biro e do (Felipe) Azevedo nas pontas ou se fechavam os espaços”.

O técnico do Verdão explicou a primeira mudança, quando tirou o volante Patrick, que vinha fazendo uma boa partida. “Naquele momento, entendi que o Liniker seria a ligação com o Zé (Love). Fiz essa opção de tirar o Patrick, porque ele já tinha o cartão amarelo, mas infelizmente não deu certo. O Liniker não foi bem e não conseguimos chegar ao gol”.

Julinho garante entender as vaias da torcida no final do jogo e chamou para si a responsabilidade da queda de rendimento após a alteração. “Temos sempre de respeitar a torcida, pois faz parte. Há uma semana, ganhamos do Sport com duas trocas e a torcida aplaudiu o time. Não gosto nunca de depositar em cima de um ou dois jogadores. As vitórias ou derrotas são de todos. A troca que não deu certo foi opção minha”.

Questionado se teme perder o cargo, o treinador garantiu que não trabalha pensando nessa possibilidade. “Todo treinador está sempre com essa possibilidade, mas não trabalho pensando nisso. Treinador é um cargo de confiança e no dia que acharem que não tem mais, não vou continuar”.

O Goiás volta a campo às 11 horas do próximo domingo, quando recebe o Joinville no estádio Serra Dourada.