Desde que a justiça determinou, por meio de uma liminar, que os postos de combustível de Goiânia deveriam baixar o preço do etanol e da gasolina, o Sindiposto tenta um acordo para finalizar esse impasse entre os postos e o Procon.
Na tarde desta quarta-feira, a juíza da 1ª vara da Fazenda Pública Estadual, Zilmene Gomide, atendeu o pedido do Sindiposto e um núcleo permanente de métodos consensuais irá ter a remessa dos altos sobre essa questão do aumento nos preços do combustíveis.
O advogado do Sindiposto, Adílson Ramos Júnior, explica o que significa passar parte do processo para esse núcleo: “É um núcleo que existe para composição, ou seja, para evitar o prolongamento do processo. Não se discute se alguma parte tem razão ou não. Esse processo pode trazer prejuízo tanto para o consumidor quanto para os donos de postos”.
E o advogado é bastante otimista quanto à realização desse núcleo consensual. Para ele, haverá uma solução para o empasse: “Com a presença do Ministério Público, do Sindiposto, do Procon e de um juiz, tenho certeza que encontraremos um bom termo que atenda o interesse dos consumidores e dos empresários”.
Para Adílson Ramos Júnior, não existe na capital um alinhamento de preço, como foi detectado pelo Procon: “Não existe alinhamento de preço e nem cartel, mas no mercado existe os bons profissionais e os maus também. A população vai saber quem são esses bons empresários, os outros, o próprio mercado acabará retirando de ação”, opina Adílson.
A liminar que determina que os preços sejam reduzidos ainda está valendo, e o Procon Goiás continua fiscalizando os postos de combustíveis.
*Com informações de Jerônimo Junio