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Rubens Salomão

Justiça Eleitoral impede divulgação de pesquisa contratada pela campanha de Vanderlan

O juiz Reinaldo Alves Ferreira, da 134ª Zona Eleitoral de Goiânia, decidiu impedir divulgação de pesquisa do Instituto Grupom, prevista para quinta-feira (26) ao entender que a metodologia aplicada poderia resultar em distorção do resultado do levantamento quantitativo.

A pesquisa foi contratada pela própria campanha do candidato Vanderlan Cardoso (PSD), pelo valor informado no registro de R$ 18.700,00, e a decisão atende ação impetrada pela coligação encabeçada pelo MDB.

Avaliação do magistrado é de que a previsão de “realização de entrevistas pessoais em fluxo em pontos de coleta pré-determinados” poderia comprometer o resultado apurado, já que a campanha de Vanderlan, sendo a contratante, poderia mobilizar apoiadores para responder aos questionários tendo conhecimento prévio dos locais selecionados.  

A coligação “Pra Goiânia Seguir em Frente”, de Maguito Vilela, que alegou ter identificado “sérios vícios que maculam tanto a lisura do registro quanto a confiabilidade do resultado final que será divulgado”.

Conclusão

Ainda de acordo com a argumentação da campanha do MDB, a divulgação do resultado da pesquisa do Instituto Grupom, contratado pela campanha adversária, tem “amplo poder de influência sobre o eleitorado”.

Irregular

Segundo o juiz escreve na decisão, a indicação dos locais, que limitariam o espaço de movimentação dos entrevistados, “tem o potencial de produzir o grande comparecimento, por força do conhecimento prévio do local, de entrevistados com intenção de manifestar interesse em específico candidato, o que, sem sombra de dúvida, poderá distorcer os resultados da pesquisa”. A assessoria jurídica da coligação “Goiânia em um novo Momento”, de Vanderlan, vai recorrer da decisão.

Chapa proporcional

Ex-candidato à prefeitura de Goiânia, Virmondes Cruvinel, também presidente municipal do partido Cidadania, estranhou a decisão da justiça eleitoral que suspendeu a diplomação do vereador eleito Marlon dos Santos Teixeira por descumprimento da cota mínima de 30% para candidatas mulheres. Virmondes confirma que o partido recorre judicialmente.

Quota de gênero

Para o deputado estadual, “o fato de uma candidata ter desistido no meio da campanha não inviabiliza a chapa”. A assessoria jurídica do Cidadania acredita que a tese defendida pelo PROS – que acionou a justiça contra pelo suposto não atendimento à quota de gênero – é absurda.

Na disputa

A uma semana do segundo turno, vereadores eleitos esquentam a disputa pela presidência da Câmara Municipal, para eleição que deve ocorrer na tarde/noite do dia 1º de janeiro de 2021. Até agora, articulam com mais intensidade o ex-deputado federal Sandes Júnior (PP) e Anselmo Pereira (MDB), que foi reeleito para o décimo mandato.

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