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Rubens Salomão

Justiça Eleitoral libera candidaturas isoladas ao Senado, mas veta coligações cruzadas

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram na última noite, por unanimidade, a possibilidade de que partidos lancem, de forma isolada, candidaturas próprias ao Senado, mesmo fazendo parte de coligação em torno de candidato conjunto ao governo estadual. A votação, no entanto, rejeitou a ideia de que os partidos possam formar outras coligações apenas para a eleição a senador – as chamas coligações cruzadas. Sendo assim, as coligações a governador poderão ter diversas candidaturas independentes ao Senado.

A definição mantém aberta a divergência interna na base do governador Ronaldo Caiado (UB), que tem até agora cinco postulantes ao cargo. O atual senador e pré-candidato à reeleição, Luiz Carlos do Carmo (PSC), o ex-deputado federal Alexandre Baldy (PP), o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSD), além dos deputados federais Delegado Waldir e Zacharias Calil (ambos no UB). Diante do silêncio do governador, que mantém posição de “respeito à autonomia dos partidos”, Waldir, Zacharias e Baldy garantem que serão candidatos isolados.

Enquanto isso, Lissauer e Luiz Carlos mantêm preferência por projeto único na base aliada em torno de seus próprios nomes, mas não descartam possível busca por novo caminho em outra conformação até o prazo das convenções partidárias. Já as chapas majoritárias na oposição tendem a manter formato tradicional, com candidatura única ao Senado.

Nomes

O pré-candidato Major Vitor Hugo (PL) já escolheu o ex-senador Wilder Morais, enquanto o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), definiu o deputado federal João Campos (Republicanos) para a vaga.

Consulta

A decisão do TSE foi motivada por uma consulta feita pelo deputado federal Delegado Waldir (União Brasil-GO). O parlamentar também questionou sobre a possibilidade de as legendas apoiarem candidatos aos cargos majoritários (governador e senador) fora do acordo de apoio político estabelecido na formação da coligação, o que foi negado.

CPI política

O presidente da Alego, Lissauer Vieira, avançou ontem no processo de instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde. A conformação, cancelada na última semana, tinha controle da oposição por meio de manobra não regimental. Agora, a comissão será composta majoritariamente pela base governista. E vai ter trabalhos a jato.

The Flash!

“A CPI está sendo conduzida pelo Lissauer. Quando ela for instaurada, iremos abrir e em quatro dias entrego o relatório”, aponta o líder do governo, Bruno Peixoto (UB). “Era uma CPI política que a oposição queria, então eles vão ter”, emendou. Segundo o deputado, já foram encaminhados os nomes dos indicados da base para a composição dos membros.

Tramitação

A Assembleia Legislativa analisa projeto de lei que busca isentar carros elétricos do pagamento de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A proposta foi apresentada e ainda precisa de aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de duas votações em plenário.

Motivos

O autor da matéria, deputado estadual Henrique Arantes (MDB), diz que a intenção é incentivar o uso de automóveis movidos à energia elétrica, que são mais eficientes e têm menor consumo, quando comparados aos motores movidos à combustão.

Foto: Protesto contra a alta no preço dos combustíveis na BR-040, próximo a Brasília. (ABr)

Negativo

O Sindicato dos Transportadores Autônomos de Goiás (Sinditac-GO) e entidades que representam os caminhoneiros em Goiás decidiram, em reunião ainda na segunda-feira (20), não aderir à greve nacional avaliada pela categoria.

Greve política

Para as entidades, a paralisação trem objetivo político do governo federal de pressionar governadores para o corte do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que não é a bandeira dos caminhoneiros. Os profissionais apontam que a redução efetiva dos prelos dos combustíveis depende de alteração na Petrobras do preço de paridade de importação (PPI).

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