Uma campanha para incentivar o cadastro de doadores de medula óssea foi lançada nesta segunda-feira (11). O lançamento, feito pela Secretaria Estadual de Saúde e pelo Hemocentro, ocorre sob forte impacto de um vídeo que já tem mais de um milhão de visualizações na redes sociais.

O vídeo mostra o estudante Thalysson Rodrigues da Silva, de 23 anos, raspando os cabelos, como forma de pedir ajuda para encontrar um doador compatível pra o irmão, Marckennedy Filho, de 17 anos, que luta contra a leucemia. Durante o vídeo o estudante afirma não se importa com o cabelo, que crescerá novamente, mas sim com a saúde do irmão.

Foto: Sagres On

Thalysson e o pai, Marckennedy Rodrigues da Silva, estavam presentes no lançamento da campanha, que ocorreu na sede do Hemocentro. Em um gráfico projetado em um telão, dados que mostram que ano a ano vem caindo a quantidade de pessoas que se cadastram como possíveis doadoras. São 4,9 milhões cadastradas no Brasil e 203 mil em Goiás. Para se cadastrar basta ter entre 18 e 55 anos de idade e estar bem de saúde. É preenchida uma fixa e são coletados 5 ml de sangue. Quando surgir um receptor compatível, o Hemocentro entra em contato para que a doação seja feita.

“Por isso, a importância de que quem se cadastrou mantenha dados, como número de telefone e endereço, sempre atualizados, para que, ao se confirmar a compatibilidade, possamos entrar em contato”, explica o Secretário de Saúde Ismael Alexandrino.

No Brasil, 850 pessoas estão à espera de uma doação de medula óssea. A chance de encontrar um doador compatível na família é de 25%, mas quando isso não é possível, é preciso recorrer ao cadastro nacional Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), então, a chance passa a ser de uma em 100 mil. “Quanto mais pessoas cadastradas como possíveis doadores, mais aumentamos a chance de encontrar um doador compatível”, diz Ismael Alexandrino.

O secretário Ismael Alexandrino deu exemplo, se cadastrou e agora faz parte do Redome. O coordenador de produção Tonier Serra Loures se cadastrou em 2010 e há pouco tempo, recebeu um telefonema do Hemocentro chamando para efetivar a doação para um adolescente de 13 anos de Recibe, Pernambuco, que tem leucemia.

“Foi uma sensação de dever cumprido. No começo fiquei com medo, mas a doação é simples e eu pude ajudar a salvar uma vida”, explica.

Thallyson e o pai Marckennedy Rodrigues da Silva se emocionaram ao encontrar Tonier. O chamaram de herói. “Muitos podem fazer como o Tonier, se tornar um doador. Receber a ligação do Hemocentro chamando para concluir a doação é um privilégio, pois ajuda a salvar vidas”, Diz Marckennedy, pai do jovem de Goiânia que tem leucemia.

Confira a reportagem de Silas Santos

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