A desconfiança da polícia sobre a morte do bebê de um ano e 11 meses, de Iporá, se confirmou nesta quinta-feira (31). O Instituto Médico Legal (IML) divulgou laudo que a criança morreu em decorrência de espancamento, e não ao cair do taque enquanto tomava banho, como contou o padrasto da vítima.

De acordo com a polícia o padrasto e a mãe da criança começaram a trocar acusações depois que o teor do documento do IML foi revelado. O crime aconteceu na noite do último sábado (26), em Iporá. A criança chegou a ser transferida para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O delegado Victor Pereira Avelino, responsável pelo caso, conta que o padrasto, Luís Henrique Ferreira da Silva, 18, afirmou que as lesões foram provocadas pela mãe. A garota se defende e afirma que não estava em casa no momento do assassinato.

Segundo o delegado, os dois serão indiciados por homicídio doloso qualificado. A pena para o padrasto, que é maior de idade, pode chegar a 30 anos de prisão. A mãe pode pegar até três anos de internação por ser menor.