Após zarpar com o fracasso do Vila Nova no Campeonato Goiano, a barca colorada voltou à Toca do Tigre e segue navegando à todo vapor, dessa vez, pelas águas do Campeonato Brasileiro da Série B. Na primeira leva foram despachados o lateral Ângelo, o volante Gilmak e o meia Almir. Nessa última viagem partiram Álvaro, zagueiro, Christiano, lateral esquerdo, e o lateral direito Léo Rodrigues. Outros nomes também pode deixar o clube.
Desses três nomes, os que mais surpreendem são os laterais: Christiano foi titular em todas as partidas do Vila Nova desde a estreia da Segundona, enquanto Léo Rodrigues vinha jogando improvisado no meio mas era titular absoluto com Sidney Morais. Com a chegada de Waldemar Lemos, perdeu a vaga e deixou de fazer parte dos planos para a sequência da temporada.
Já em sua despedida do clube, Léo Rodrigues analisa a passagem no Vila e vê méritos no trabalho realizado. “Acho que fui bem nos jogos, mesmo jogando em outra posição. Minha passagem pelo Vila foi boa. Infelizmente com a troca de técnicos perdi espaço, na minha visão eu não deveria ter saído do time, mas acatei a decisão do técnico. Ele me tirou da equipe e eu acatei, fiquei chateado, claro, queria ajudar o Vila, mas respeitei o técnico”, avalia o jogador.
Léo também revela como foi o acerto da rescisão e diz que o acerto foi tomado pelas duas partes envolvidas na negociação: “Foi uma conversa bastante franca. Cheguei para treinar e me chamaram. Foi em comum acordo, o que me passaram era que o Waldemar não contaria mais comigo para a sequência do trabalho e foi de interesse meu também. Conversamos para chegar em um acordo bom para os dois lados”.
O lateral diz ainda que as lembranças do Vila Nova serão muito boas: “Independente do que vier para frente vou continuar torcendo para o Vila até o fim do campeonato. Fiz muitos amigos aqui, que eram de dentro da minha casa, e espero levá-los para o resto da minha vida. Reencontrei algumas pessoas e conheci outra, foi um trabalho interessante. Batalhamos juntos, lutamos para evoluir, e recebi apoio de muita gente”, lembra Léo.