O dia decisivo para o Vila Nova chegou. Na noite desta quarta-feira, o clube passará por mais um capítulo chave de sua história, que pode culminar na destituição do presidente executivo, Marcos Martinez, na renúncia do presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Diniz, e na chegada de um novo grupo para assumir o clube. Quem estaria à frente desse grupo é o ex-presidente Leonardo Rizzo, que revelou à RÁDIO 730 que pode não comparecer à reunião.

“Eu posso estar e posso não estar. Eu sei que lá vai estar o Zé Eduardo, o Barros, vai estar outras pessoas que eu me sinto representado por eles, entendeu? Então, farei tudo para estar, mas posso não estar, e o que eles decidirem, junto com o Paulino Vilela, que eles tem conversado, o Niltinho, eu sou soldado de frente. Tenho compromissos particulares, a Seleção está aí, eu tenho alguns amigos e tenho alguns agendamentos. Posso não estar porque não sei a hora que termina”

Leonardo Rizzo foi o último presidente campeão pelo Vila Nova, em 2005, e agora demonstra vontade de voltar, mas não como presidente, e por isso assumiria a Diretoria de Patrimônio, que hoje é o cargo de Geso de Oliveira. Para acalmar um pouco os ânimos, Rizzo garante que não tem nada contra Paulo Diniz e explicou qual o nome de maior interesse para assumir o Conselho Deliberativo.

“Eu acho que o Paulo Diniz só soma, eu não tenho nada contra o Paulo Diniz, quero deixar isso bem claro. Quando houve a candidatura do Paulo Diniz para o Conselho e o (Eduardo) Barbosa, o nosso candidato era o Hugo (Jorge Bravo) porque acho que o Hugo aglutina mais, o Paulo não aglutina. A ideia nossa é dar apoio ao Paulino Vilela, que quer ser o presidente do Conselho no mandato tampão até o final do ano, e que não tenha trauma nenhum”

Se Paulino Vilela pode assumir o Conselho, quem seria o presidente executivo? Leonardo Rizzo garante que existem várias possibilidades, mas uma que seria mais provável é a chegada de Fábio Brasil, filho de Carlos Alberto Barros, nome que é de inteira confiança de Rizzo. O ex-presidente não sabe se Barros concordaria com essa situação, mas revela a capacidade que Fábio tem para o cargo.

“Quando eu fui presidente do Vila, o primeiro ato meu foi dar uma procuração ao Fábio. Eu nunca assinei nenhum documento, o Fabinho sempre assinou todos os cheques do Vila em meu nome, é gente do mais alto nível, gente que goza da minha credibilidade total, e não só da minha, vou mais longe, da nação colorada, eu conheço milhares de pessoas que adoram o Fabinho. Eu não sei se o Barros está de acordo ou não”