O conselheiro do Goiás, Flávio Ramos, chegou a ser pré-candidato à presidência do clubes na última eleição. O empresário faz parte do grupo intitulado Reage Goiás, que é composto por sócios-proprietários e conselheiros de oposição da agremiação alviverde.

Flávio cobra do presidente João Bosco Luz a realização de uma reunião que teria sido agendada. “O presidente tem se mostrado um pouco estranho em relação à oposição do Goiás. Ele sempre fala que as portas estão abertas para a oposição, mas não sou apenas eu, existem outros conselheiros. Já tentamos algumas vezes marcar uma reunião, mas nunca deu certo. Quando marcamos, ele por acaso viajou,” reclama.

O conselheiro não descarta que a não realização da reunião pode ser por uma incompatibilidade de agenda e diz que continua, juntamente com os demais integrantes do Reage Goiás, aguardando uma reunião com o presidente João Bosco Luz.

Sobre o atual momento da equipe, Flávio considera que o elenco ainda precisa de reforços. O conselheiro também admite que o trabalho realizado pelo superintendente de futebol, Marcelo Segurado, é bom. Flávio elogia o esforço que o dirigente vem demonstrando em sua função.

 

Nepotismo
O advogado e filho do presidente esmeraldino, João Vicente, representará o clube em audiências no Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás e, possivelmente, também no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Flávio afirma que não gosta da ideia. “Eu jamais colocaria um irmão para trabalhar nas minhas empresas, onde existem outros sócios, que aguardam resultados. Eu não acho uma boa. O João Bosco não precisa disto,” opina.

De acordo com Flávio, membros da atual diretoria criticaram o ex-presidente Raimundo Queiroz, quando ele colocou um filho para trabalhar no clube.