Após o início da ocupação Sonho Real Vive, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), localizado no que seria uma maternidade em Aparecida de Goiânia, foi firmado um acordo entre a prefeitura e a secretaria de Habitação do município que envolvia a inclusão das demandas das famílias na política de habitação e a indicação de uma área para a construção de moradias.

Um dos líderes do movimento, Rogério da Cunha, afirma que o eles só deixarão o local, se a prefeitura garantir que as famílias serão atendidas com moradias. “Estão naquele processo de muita burocracia. Eles estão enrolando para dizer que o movimento não quer sair da área. Nós só vamos sair se houver um documento garantido que vão atender estas famílias”, denuncia.

A respeito da quebra do acordo, sobre a saída dos invasores da maternidade prevista para esta quinta-feira (22), segundo o coordenador do movimento a prefeitura de Aparecida de Goiânia está deixando de cumprir o que foi prometido. Ele aponta que a intenção do município e jogar a mídia e a opinião pública contra o grupo.

Evilanis pereira da costa, 25 anos, mãe de cinco filhos, é uma das pessoas que está vivendo no local. Ela explica a situação das famílias. “A batalha está muito difícil. Nós temos crianças que precisam estudar. Nós estaremos buscando a moradia própria”, justifica.

Ouça a matéria do repórter Jerônimo Junio: {mp3}stories/2015/janeiro/JERÔNIMO_JUNIO_ONVASORES__21_01{/mp3}