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Na última quinta-feira (28), a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) instaurou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar questões referentes à empresa italiana Enel, responsável pela distribuição de energia no estado. O objetivo da comissão é entender as razões para a suposta piora do serviço prestado a população goiana.

Os deputados Henrique Arantes (PTB) e Alysson Lima (PRB), propositores da investigação, serão dois dos cinco membros titulares da CPI, que aguarda a indicação de outros cinco suplentes. Os líderes das bancadas terão até a próxima quinta-feira (7) para indicar os demais nomes.

O presidente da multinacional, Nicola Cotugno; o diretor Institucional, José Nunes de Almeida, o presidente da Enel Goiás, Abel Alves Rochinha; o diretor de Relações Institucionais, Humberto Estáquio; e o diretor de Infraestrutura, Guilherme Lencastre, visitaram nesta segunda-feira (25) a presidência da Assembleia Legislativa. O encontro ocorreu no mesmo dia em que a empresa entregou um plano de ações emergências para ser desenvolvido em Goiás para melhoria do fornecimento de energia elétrica.

Em nota distribuída à imprensa, a Enel informou que serão construídas 13 novas subestações e outras 18 serão ampliadas até 2020, além da construção de cerca de 1,2 mil km de novas redes de média tensão e cerca de 80 km de linhas de alta tensão. No total, serão adicionados 400 MVA de capacidade até 2020, 40% destinado à Região Sul, sendo que 140 MVA já estará disponível ainda neste ano.