SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Líderes mundiais lamentaram neste sábado (31) o anúncio da morte do papa emérito Bento 16.
Nascido Joseph Ratzinger, ele ficou marcado pela decisão surpreendente, em 11 de fevereiro de 2013, de renunciar ao papado. Desde Gregório 12, em 1415, um pontífice não deixava por conta própria a chefia da Igreja Católica.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, definiu o líder religioso como um gigante da fé e da razão. “Um homem apaixonado por Deus, que colocou sua vida a serviço da Igreja e falou e continua a falar ao coração e à mente de pessoas com sua profundidade espiritual, cultural e intelectual”, disse. “Um cristão, um pastor, teólogo: um grande homem que a história não vai esquecer.”
Na Alemanha, terra natal de Ratzinger, o premiê Olaf Scholz também lamentou a morte. “Como papa ‘alemão’, Bento 16 foi um líder especial da Igreja, mas não só nesse país”, escreveu no Twitter. “O mundo perde uma figura formadora da Igreja Católica, uma personalidade complexa e um teólogo incrível.” O político ainda dirigiu seus pensamentos ao sucessor de Bento, o papa Francisco.
O arcebispo de Canterbury e líder da Igreja Anglicana, Justin Welby, chamou Ratzinger de um dos grandes teólogos de seu tempo. “Comprometido com a fé e leal em sua defesa. Era claro que Jesus era a raiz de seu pensamento e a base de suas orações”, afirmou.
No Twitter, o cardeal brasileiro dom Odilo Scherer pediu que Bento 16 “descanse em paz no Senhor e receba a recompensa por seu serviço a Deus, à Igreja e à humanidade”.
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