(Foto: Rubens Salomão/ Sagres on)

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O deputado estadual Lincoln Tejota (PROS), filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sebastião Tejota, foi um dos parlamentares que mais receberam emendas do governo, tanto na época de Marconi Perillo, quanto agora com José Éliton. A afirmação é do deputado Talles Barreto (PSDB) em entrevista à Rádio Sagres 730, nesta quinta-feira (12) ao comentar a decisão de Lincoln de aceitar ser candidato a vice-governador na chapa do senador Ronaldo Caiado (DEM) e deixar a base aliada do governo. O anúncio da adesão ocorre em entrevista coletiva do senador nesta quinta.

“Eu fiquei assustado. Ouvi muitos discursos de Lincoln em agradecimento ao padrinho Marconi e ao dr. José Éliton”, disse. Ele foi um dos que mais se beneficiou de parceria no interior.” Segundo ele, o governo sempre deu um tratamento diferenciado ao deputado do PROS, mesmo provocando ciúmes entre os demais deputados.

Ao mudar de lado, deixar o governo para engrossar a chapa oposicionista, Talles afirma que seu colega perde o discurso. “Fico triste pela saída e pela sua postura. A partir do momento em que você perde o discurso, e nós políticos já estamos muito desgastados, é muito ruim. O eleitor já não acredita mais em discursos”, diz. Para Talles, Lincoln sobrepôs seu interesse pessoal, ser candidato a vice-governador, a um projeto coletivo.

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O deputado rebate a expectativa entre apoiadores de Ronaldo Caiado de que a saída do PROS da base aliada abrirá a porta para outras adesões. “A base é forte, tem muitos partidos e, claro, cria algumas dificuldades porque o governo não tem como atender a todos. O governador Marconi tem história forte. Não temos medo de Caiado ou de Daniel Vilela. Nosso maior desafio (na campanha eleitoral) é mostrar que estamos no caminho certo com a liderança de Marconi e de José Éliton”. O deputado tucano acredita que não haverá mais dissidência na base.

Para ele, a adesão enfraquecerá a chapa de candidatos a deputado federal e estadual do PROS. “Grande parte da chapa estadual não vai para o projeto eleitoral. Muita gente vai reavaliar a candidatura”, disse, reforçando que a candidatura de Lincoln a deputado federal, cargo que ele disputaria se o PROS continuasse na base aliada, “foi construída fortemente na base do governo.”