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Rubens Salomão

Lissauer Vieira afirma que “o futuro a Deus pertence”, sobre candidatura ao Senado

O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, confirmou ontem a troca do PSB (Partido Socialista Brasileiro) pelo PSD (Partido Social Democrático) e não rejeitou a ideia de ser candidato ao Senado na chapa encabeçada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), à reeleição, que tem ainda Daniel Vilela (MDB) na pré-candidatura à vice. A articulação para o retorno de Lissauer a um projeto eleitoral foi antecipada aqui há duas semanas e ganhou ainda mais força dentro do PSD e na base caiadista, por conta da iminente desistência de Henrique Meirelles.

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Apesar do clima de comemoração durante o evento de filiação, na sede do partido em Goiânia, ficou clara insatisfação de Lissauer e Vilmar Rocha com a postura do ex-ministro, que voltou ontem a São Paulo, mais uma vez sem confirmar se será ou não pré-candidato ao Senado. O presidente da Alego apontou que tem a meta de auxiliar a legenda na construção das chapas a deputado federal e estadual, mas também para confirmar nome do partido na majoritária. “E consolidar a indicação do PSD na chapa do governador Ronaldo Caiado”, afirmou.

“O futuro a Deus pertence, mas todos sabem que não serei candidato a deputado federal mais, decidi não ser candidato há duas semanas depois de um problema familiar que eu tive, com a morte do meu pai”, afirmou o deputado. “Não tem nada oficial”, desconversou Lissauer sobre a possibilidade de disputar o Senado. “Não existe essa conversa nem com o governo e nem com o partido”, afirmou. Sobre a presença na majoritária, Vieira aponta que partido tem nomes, como o do próprio ex-deputado federal Vilmar Rocha.

Desistência

O ex-ministro Henrique Meirelles iniciou o dia de ontem decidido a comunicar a desistência do projeto de pré-candidatura ao Senado. Depois de reunião tensa com o comando do partido, na noite de segunda-feira (28), o economista marcou e desmarcou entrevista coletiva sobre o assunto em intervalo de três horas.

Prorrogado

Depois, decidiu que anunciaria a decisão por meio de nota, que seria enviada ainda ontem. Agora, de volta a São Paulo, Meirelles define que tem até o prazo final, sábado (02), para confirmar a escolha, depois de nova conversa que terá com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Foto: Vilmar Rocha (esq.), Vanderlan, Gilberto Kassab, Lissauer Vieira e Meirelles em reunião na Alego. (Divulgação)

Empossado

O ex-secretário de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Max Menezes (MDB), foi empossado ontem como deputado estadual. Ele assume a cadeira de Humberto Aidar, que renunciou ao cargo após ser indicado para o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO).

Independente

Único representante de Aparecida de Goiânia na Casa, Max disse que pretende adotar postura independente. O novo deputado é próximo ao pré-candidato de oposição, Gustavo Mendanha (sem partido) e foi acompanhado pelo presidente do MDB, o governista Daniel Vilela, além do vice-prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano (sem partido).

Sem bandeira

Max discursou na tribuna utilizada pela oposição e disse que pretende ficar “acima das bandeiras partidárias”. “Temos um único objetivo, administrar e auxiliar a administração de um Estado pujante, independente da sigla”, disse.

Reforços

Os deputados estaduais Major Araújo (ex-PSL), Cláudio Meireles (ex-PTC) e Paulo Cezar Martins (ex-MDB) se filiaram ontem ao PL. Os parlamentares se juntam à sigla que passa a estrutura a pré-candidatura bolsonarista do deputado federal major Vitor Hugo.

Divergência

Dos três, PC Martins e Cláudio são entusiastas do projeto do prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha e afirmam que os rumos do partido ainda devem ser conversados até sábado (02), apesar da escolha do presidente Jair Bolsonaro pelo nome de Vitor Hugo.

Frente de esquerda

Pré-candidato ao governo de Goiás pelo PT, Wolmir Amado tem conversa agendada com o ex-governador José Eliton (PSDB) nesta quinta-feira (31). O tucano deve se filiar ao PSB para disputar o Palácio das Esmeraldas e a aliança com PT é considerada pelos dois lados.

Ampliação

Segundo Wolmir Amado, o PT em Goiás está alinhado com a direção nacional e o trabalho do ex-presidente Lula de ampliar alianças, como ocorreu na aproximação com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), que será vice na chapa à presidência. O próprio Alckmin convidou Eliton para se filiar ao PSB.

(Foto: Sagres Online)

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