Com um número intenso de jogos em curto espaço de tempo, os clubes de futebol têm investido na prevenção de contusões para os seus jogadores. Além de repouso, exercícios direcionados e suplementos alimentares, a odontologia também tem contribuído para que o número de contusões seja menor. E pra falar sobre o tema, uma live acontece na próxima quarta – feira (3): “Como a odontologia no esporte forma atletas de alto rendimento”. Participam do bate – papo, que começa às 18:00, o responsável pelo departamento odontológico do Atlético Clube Goianiense, doutor Carlos Bandeira Júnior, e Gustavo Ferreira, que coordenada o mesmo setor no Flamengo.

“A live vai tratar como a odontologia do esporte faz com que o atleta tenha um rendimento altamente produtivo. Esse processo começo com uma pré participação, ou seja, assim que o atleta é contratado pelo clube, assim como faz check – up na área médica, nós também fazemos um check – up na área odontológica, traçando um plano de tratamento para ele, para evitar desde lesões na coluna cervical, toráxica, lombar, joelhos e também nos músculos. Primeiro a gente tem um diagnóstico do atleta para depois fazer as intervenções”, explicou Carlos Bandeira, que deu mais detalhes de como uma pré – avaliação diminui os riscos de contusões.

“Após a avaliação. Nós temos o trabalho preventivo e curativo. Em todas as lesões que apresentam pontos infecciosos, o atleta recebe um pronto – atendimento. Por exemplo, um canal mal feito, procuramos repara – los. Com relação aos dentes siso, que podem nascer durante o campeonato, já fazemos a remoção, caso o atleta tenha um problema na mordida, nós confeccionamos placas para evitar os efeitos dessa mordida incorreta, o que evita lesões musculares e articulares. A odontologia serve para evitar que o Atlético fique no departamento médico”.

De acordo com Carlos Bandeira, a odontologia no esporte começou na década de 1950 e evidências, desde então, mostram a sua eficácia.

“As evidências científicas apontam que o atleta que recebe o tratamento preventivo e curativo durante as avaliações antes dos campeonatos, é reduzido em 50% o aparecimento de lesões causadas por doenças bucais. Em 1950, teve seu início com o doutro Mário Trigo, naquela seleção que foi vice – campeã, e em 33 jogadores chegaram a extrair 118 dentes, que era o recurso para a época, e o índice de lesões foi muito menor”, revelou Carlos Bandeira, que fez questão de salientar que conta com o total apoio de todos no Atlético para o desenvolvimento do trabalho.

“O Atlético abraçou a ideia e conto com o apoio de todos no clube. É um projeto de verdadeira integração, com liberdade para trabalhar a odontologia de forma científica”, finalizou.