(Foto: Rubens Salomão)
O presidente da Fieg, Sandro Mabel, reclamou nesta quarta-feira (6), em entrevista à Rádio Sagres 730, que a redução de incentivos fiscais, negociada pelo governador Ronaldo Caiado e aprovada pela Assembleia ainda em 2018, preservou a agricultura. “Não mexeram no produtor rural. A indústria contribuiu com R$ 1,3 bilhão”, disse, referindo-se ao valor a mais de ICMS que será pago pelo setor em 2019.
Segundo Sandro Mabel, o governo cedeu à pressão do “lobby das tradings” (empresas que vendem ações, matérias primas e moedas) de soja. O presidente da Fieg reclama do incentivo de 6% que o governo concede à exportação de soja em grão e diz que isso inibe a industrialização da soja em Goiás. “A soja sai em carretas que estragam as nossas estradas e não fica um centavo aqui. Essas tradings geram somente R$ 1 milhão de empregos por ano”, diz.
Mabel diz que Mato Grosso do Sul mudou sua política de incentivo à exportação para a industrialização da matéria prima e que se expandiu economicamente. “A industrialização tem potencial para gerar quase meio bilhão de reais em empregos e outro meio bilhão de arrecadação de impostos. “Temos uma farra de tradings”, reclamou.
O presidente da Fieg criticou também o discurso recorrente do governador de crise financeira do Estado. Para ele, dizer que o “Estado está quebrado”, romper contratos, em referência à lei publicada hoje no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta-feira (6), alterando lei a respeito de venda da Celg D para a Enel, mudar incentivos fiscais. Isso assusta os investidores. O discurso tem de ser de otimismo, que o Estado vai crescer, o discurso do sim”, disse.
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