Ao todo, 5.008 pessoas farão neste domingo (30) o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A prova serve para avaliar os conhecimentos dos bacharéis em direito, para que assim, possam iniciar uma carreira na advocacia.

O Supremo Tribunal Federal já havia decidido por manter a obrigatoriedade do exame para o exercício da profissão. O recurso de bacharel que pretendia ingressar na advocacia sem a necessidade de realização do teste foi negado pelo órgão. O Presidente da OAB Goiás, Henrique Tibúrcio, afirma que a decisão já era esperada.

Segundo ele, a OAB já possuía muita confiança no resultado deste julgamento. Para ele, a advocacia deve estar à altura de outras carreiras jurídicas, o que com uma provável anulação do teste, isso não poderia ocorrer.

Para ser aprovado no exame da OAB, o candidato deve passar por duas fases. A primeira tem 80 questões objetivas e deve-se acertar ao menos metade delas para chegar à segunda fase. Nesta prova a nota mínima para aprovação é seis. Devem ser feitas quatro questões problema discursivas e uma peça.

Henrique Tibúrcio afirma que os níveis de aprovação no Exame não dependem da prova, mas do nível dos candidatos.

“Não há como transigir com a questão do conhecimento. Não há como se pensar em ser um bom profissional se não se tem um conhecimento teórico e prático muito bem sedimentados. É fundamental uma boa desenvoltura na parte prática e um bom aproveitamento na teoria”, relata.

Reportagem de Rubens Salomão