Os deputados federais líderes do governo Bolsonaro, Major Vitor Hugo, e do PSL, Delegado Waldir (Fotos: Agência Brasil)

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O deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO) confirmou à Sagres 730 nesta segunda-feira (6) uma articulação política na bancada do partido na Câmara dos Deputados para substituir seu colega Delegado Waldir da liderança do PSL na Casa. Os dois deputados goianos estão em atrito há um bom tempo.

O delegado Waldir criticou a falta de uma base aliada do governo na Câmara, uma das atribuições de Vitor Hugo, que é líder do Governo, assim como fez muitas críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, como ao projeto da reforma da previdência. De acordo com o líder do Governo, Waldir foi escolhido presidente no começo do ano por ser um dos parlamentares reeleitos, já que a maioria dos deputados do PSL estava em primeiro mandato. Ele diz que não houve eleição, mas um acordo para sua indicação.

Agora ele acha que há outros membros do partido em condições de ocupar o cargo. Vitor Hugo admite que está em “rota de colisão” com o delegado, em função de suas críticas ao governo. Segundo o líder de Bolsonaro, as declarações de seu colega provocam “mal-estar com ministros, assessores palacianos e insatisfação entre colegas do PSL” na Câmara. Para ele, cabe ao líder do PSL fazer a defesa do governo.

O deputado também falou à Sagres sobre o início dos trabalhos da Comissão Especial da Reforma da Previdência, prevista para esta terça-feira (7). Ele confirmou a presença do ministro Paulo Guedes na comissão na quarta-feira (8) e informou que negociava com o presidente, Marcelo Ramos (PR-AM) as regras da audiência pública. Em 3 de abril Paulo Guedes foi à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quando houve bate-boca entre governistas e oposicionistas e muita confusão.

Para evitar tumultos, Vitor Hugo diz que articula intercalar perguntas de um deputado oposicionista com um governista. Cada bloco de perguntas, terá dois da oposição e dois da situação, seguido de um líder partidário. Paulo Guedes responderá as cinco perguntas de uma só vez. Se depender do líder do Governo só poderão perguntar 98 deputados, 49 membros efetivos e 49 suplentes da comissão especial.

Líder do Governo de Jair Bolsonaro afirmou que será mais fácil ajudar os governadores na aprovação do projeto de equilíbrio fiscal depois de aprovada a reforma da previdência. Na mais otimista das previsões, isso só ocorreria no final deste semestre, bem depois da urgência solicitada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM).

Na sexta-feira (3) Caiado reclamou em entrevista à Sagres que o governo federal prometeu encaminhar o projeto de socorro aos Estados em abril, para que os governadores recebessem o recurso em maio, o que não aconteceu. Questionado sobre isso, o major disse que vai conversar com o Ministério da Economia para tentar ajudar o governo.

Confira análise de Cileide Alves

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