Na quarta-feira (30), o Atlético Goianiense não saiu de um empate contra o Corinthians em partida atrasada da 1ª rodada da Série A. Apesar da superioridade rubro-negra na Neo Química Arena, os visitantes não aproveitaram as chances criadas e o único ponto conquistado fora de casa acabou com gosto amargo.

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Análise do professor

O treinador Vagner Mancini classificou o resultado como injusto e que o “o Atlético deixou de somar dois pontos, porque fizemos um jogo grande, de uma equipe com padrão de jogo, que soube aquilo que queria desde o começo. No primeiro tempo, poderíamos ter saído com dois ou mais gols. Teve um equilíbrio maior na segunda etapa, mas o futebol nem sempre é justo, e temos que entender isso”.

“Não sei se foi a melhor apresentação, mas foi uma das melhores, porque, dentro daquilo que propusemos, tudo realmente foi cumprido. Os atletas estão de parabéns, porque já entenderam aquilo que foi pedido e isso só valoriza as nossas semanas antes do campeonato”, destacou Mancini, que completou ainda que “saio (de São Paulo) sabendo que o futebol às vezes te deixa angustiado, porque não existe muita justiça”.

Na sua visão, “a partir do momento em que você é dono da partida, mas não finalizava como deveria e perde oportunidades de gol, você está chamando para si uma responsabilidade de até mesmo de perder o jogo. O Corinthians teve duas oportunidades no final, enquanto tivemos várias ao longo dos 90 minutos e acabamos não marcando. O Atlético tem um padrão de jogo muito interessante, que sai com a bola de trás dominada, e já deveria ter mais pontos no campeonato”.

Estreia de Zé Roberto e ausência de Janderson

Outro destaque da partida foi a reestreia do atacante Zé Roberto, que retornou ao clube depois de oito meses. Mancini ponderou que “é óbvio que ele chegou há uns dias somente, então ainda não está totalmente adaptado à nossa forma de jogar, mas espero que rapidamente entre dentro daquele ritmo que sabemos que ele pode jogar. Mesmo assim, ele participou e tentou jogar da forma como vinha o Hyuri, com as mesmas movimentações”.

Questionado sobre a falta de precisão no último passe, frisou que esse “é sempre um momento único do jogador, por mais que você construa. E tivemos uma jogada que chamou muito atenção, naquela bola que o Dudu jogou na área, o Zé Roberto tocou e, se não me falhe a memória, o Ferrareis não alcançou (Nicolas, nota do editor). Foi uma jogada que nasceu dos pés do Jean e um gol que seria exaltado. Mas, acima de tudo, acho que valeu. É um ponto importante, que faz com que tenhamos que nos dedicar ainda mais”.

Por outro lado, pesou a ausência de Janderson, que, segundo o treinador, “é um jogador que hoje fez falta, porque é extremamente agudo em uma equipe que joga de forma agressiva, então ele acaba sendo um expoente. Mas o Matheus entrou bem no jogo e volto a dizer que não temos só 11 jogadores, temos 17, 18 que já entenderam e tem entrado bem. O padrão da equipe não cai, e isso me deixa satisfeito, porque é difícil jogar fora de casa e manter um padrão de jogo dessa forma”.