As boa atuações do Atlético Goianiense no Campeonato Brasileiro e também na Copa do Brasil não impactam somente na tabela de classificação. O time rubro-negro vem sofrendo com “assédio” de outros clubes a seus jogadores e agora também sobre o técnico Vágner Mancini.

Nos últimos dias o nome do treinador atleticano foi especulado no Corinthians e também no São Paulo, adversário da última quarta-feira (7), caso Fernando Diniz fosse demitido. Na manhã desta sexta-feira (9) o nome de Mancini também apareceu entre os preferidos para substituir Ramon Menezes demitido no Vasco da Gama.

Apesar dos noticiários informarem o interesse a sondagem das equipes ao profissional, Vágner Mancini negou que tenha recebido uma proposta do cruzmaltino e garantiu pensar somente no duelo contra o Red Bull Bragantino no próximo domingo (11).

“Não chegou nada, essa é a verdade, o Vasco não me procurou. Muitas vezes aquilo que surge na imprensa serve até para desestabilizar se você não estiver centrado e focado naquilo que tem que ser feito. Eu estou focado no jogo contra o Red Bull Bragantino no domingo (11) que acho que é muito importante pra gente”, disse.

Ele afirmou, no entanto, que essas especulações sobre o seu trabalho e também ao dos atletas rubro-negros são normais visto que o Dragão vem desempenhando um bom futebol na atual temporada.

“Estou focado no Atlético-GO que é o meu trabalho. Essas especulações acontecem, a gente tem perdido alguns jogadores e outros não perdemos porque já tinham feito sete jogos no Brasileiro. O que serve para os atletas serve para mim também, acho que todo mundo está valorizado pelos bons jogos e o bom momento que o Atlético-GO vive. O mercado reconhece e é sempre bom quando falam de todo mundo, agora não pode se deixar levar por qualquer tipo de informação e manter os pés no chão”, afirmou.

Em sua apresentação no mês de julho, Vágner Mancini destacou que um dos seus objetivos era terminar o Campeonato Brasileiro à frente da equipe goiana. Três meses depois ele reiterou o desejo de permanecer no CT do Dragão.

“O meu objetivo continua sendo esse, eu não mudei em nenhum aspecto. É lógico que todo profissional assina um contrato e esse vínculo é bilateral, tanto o clube pode demitir como ele pode sair. A questão aqui é seguir o trabalho da forma como está (…) Depende de cada situação, é uma pergunta extremamente difícil de responder (o que o tiraria do Atlético-GO), não só da minha parte mas de todos no clube. Há muita especulação em cima de todo mundo e você tem que manter seu equilíbrio e fazer o seu trabalho para que não tenha nenhum tipo de perda em nenhum sentido”, finalizou o treinador.