Foto: Reprodução/SagresTV

Um grupo de manifestantes protestou na manhã desta segunda-feira (2) em frente ao Hospital de Doenças Tropicais (HDT), no Parque das Laranjeiras em Goiânia.

Entre os manifestantes, pacientes, ex-servidores, membros de Ongs, do Conselho Estadual de Saúde e do SindSaúde, e familiares revindicaram melhores condições de atendimento na unidades. Eles reclamam também pela demissão de sete médicos em dois meses.

“Nós fomos procurados pelo grupo Ave em função das dificuldades que os usuários estão tendo em receber medicamentos no tratamento das doenças oportunistas, e também da manutenção dos equipamentos do hospital, além de fechamento de atendimento na urgência e emergência”, afirma a conselheira Estadual de Saúde, Luzineide Vieira.

“Esse hospital atende hoje mais de 10 mil pessoas, e grande parte dessas pessoas vivem com HIV e AIDS, e a gente tem notado alguns problemas recorrentes que já foram levados à diretoria desse hospital e não foram resolvidos. Demissão de funcionários, funcionários estes de suma importância, e que antes mesmo já havia uma demora de 5 horas no atendimento desses funcionários”, esclarece a cice-presidente da ONG Aave, Tamara Fabíola.

Por meio de nota, o HDT afirma que as demissões ocorridas obedeceram critérios técnicos, e complementa que o quadro atual supre a necessidade operacional da unidade. Sobre os aparelhos supostamente quebrados, o hospital destaca que os equipamentos funcionam normalmente, com exceção do que é utilizada para a realização da colposcopia, que segundo o documento, está sendo providenciado. O HDT ressaltou no documento que não há falta de medicamentos ou desmonte de serviços.

Confira a nota na íntegra

“1-     Demissões de médicos:
 
O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade gerenciada pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), informa que com relação aos desligamentos e/ou substituições de colaboradores da unidade, são realizados seguindo critérios técnicos após rigorosa análise dos gestores imediatos. O hospital esclarece ainda que, o quadro de colaboradores mantido supre toda a necessidade operacional do HDT, garantindo a qualidade da assistência prestada aos pacientes e o cumprimento de todas as metas pactuadas em contrato de gestão com a Secretaria de Estado da Saúde – (SES-GO).

2-     Desmonte de serviços (pediatria, extinção do ambulatório de Cosmiatria e Alergia, desmonte de equipe médica e enfermagem da emergência, do setor de adesão). E Demora para consultas

O serviço de pediatria, tanto a parte de internação quanto a parte ambulatorial e de emergência, está funcionando normalmente. O setor de adesão também permanece em funcionamento, e dando continuidade ao programa Prevenir para Vida. Já com relação á denúncia de desmonte da equipe médica e de enfermagem na emergência e a demora para consultas, o HDT esclarece que o hospital possui um quadro adequado de infectologistas, dermatologistas e especialistas para atender a demanda da unidade. A unidade nunca contou com ambulatório de Alergia, e o serviço de Cosmiatria voltará a funcionar a partir de fevereiro de 2020.

3-     Aparelhos quebrados há meses (Colonoscopia, broncoscopia, Colposcopia, Tomografia, Ecocardiograma)

Os aparelhos de Colonoscopia, Broncoscopia e Ecocardiograma estão funcionando normalmente. Já o aparelho de Colposcopia, está sendo providenciado para reiniciar a realização de exames o mais rápido possível. O Hospital está em negociação avançada com a Secretaria de Estado e Saúde (SES) para conseguir a compra do aparelho de Tomografia.

4-     Falta de medicamentos (antibióticos, antiinflamatorios e analgésicos)

O HDT esclarece que os medicamentos necessários para o atendimento de qualidade ao paciente estão disponíveis na farmácia, tanto para os pacientes internados quanto para os que fazem acompanhamento da unidade”.

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