A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou um novo mapa de Saúde, com 16 regiões do Estado em situação de calamidade. A Região Norte deixou a situação de calamidade e agora é classificada como crítica. As cidades que ficam na região são: Bonópolis, Campinaçu, Estrela do Norte, Formoso, Minaçu, Montividiu do Norte, Mundo Novo, Mutonópolis, Novo Planalto, Porangatu, Santa Tereza de Goiás, São Miguel do Araguaia e Trombas.

Vale ressaltar que a SES pede que qualquer região só altere as medidas de contenção do vírus após duas semanas em uma classificação mais baixa. Ou seja, a Região Norte deve manter os decretos atuais e, mantendo a situação estável até a próxima semana, poderá divulgar medidas mais brandas. Agora, regiões que tiverem uma piora na classificação precisam decretar medidas mais restritivas imediatamente.

A Região Nordeste II se manteve crítica pela segunda semana seguida e pode decretar medidas referentes à classificação. A região é formada por: Alvorada do Norte, Buritinópolis, Damianópolis, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Nova Roma, Posse, São Domingos, Simolândia, Sítio D’abadia.

CONFIRA AS RECOMENDAÇÕES EM CADA SITUAÇÃO:

  • ALERTA

Quando classificada em situação de alerta, é permitido à região o funcionamento de todas as atividades, exceto eventos com mais de 150 pessoas.

  • CRÍTICA

No caso de situação crítica, deve-se reduzir a capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação, como bares e instituições religiosas – ambos passam a ter permissão para ocupar 30% da capacidade. Já as atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais, ficam com o limite de 50% de utilização. Eventos, transporte coletivo e outros setores terão restrições específicas.

  • CALAMIDADE

Já para os casos de calamidade, o entendimento das autoridades em saúde é de que haja a interrupção de todas as atividades, exceto supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde. A nota técnica define ainda que, caso seja observado piora nos indicadores, cada região manterá as medidas restritivas respectivas a cada situação por pelo menos 14 dias. As ações de controle de contágio serão avaliadas pela Secretaria de Saúde semanalmente.