Após empate em 1×1 com o Fluminense, neste domingo, o Goiás viu suas chances de permanecer na Série A diminuírem ainda mais. Desta forma, os jogadores do clube já começaram a analisar o que deu errado na temporada esmeraldina:
“Não fomos rebaixados no jogo de hoje. Foi uma sequência de erros no ano todo. Principalmente no primeiro turno. Tivemos uma pausa de 40 dias, que todo treinador sonha em ter para treinar e nós não treinamos o ideal. Uma hora faltou perna, faltou elenco, porque dispensaram um monte de jogadores e isso, em um Campeonato Brasileiro, comprido, com jogo quarta e domingo, fica difícil correr atrás”, declarou o zagueiro Marcão.
O atleta faz questão de ressaltar que não existe um único culpado por essa situação: “Perdia, perdia e nosso time não mudava, não mudava esquema, jogador, não tinha uma disputa. Gerava acomodação, eu mesmo fiquei quatro, cinco meses sem jogar. Não tinha chance de tentar ajudar. Infelizmente, nós não tínhamos essa disputa por posição. O jogador se acomodava porque sabia que era titular absoluto, e todo grupo precisa ter essa disputa interna”, desabafou o jogador.
O zagueiro nega a existência de uma possível mala branca que os jogadores tenham recebido para tirar pontos do Fluminense: “Não chegou nada para nós, talvez porque, matematicamente, a gente não estivesse rebaixado e sabiam que iríamos jogar a vida para tentar sonhar com essa saída do rebaixamento. Sabíamos que se não nos doássemos, iríamos passar um vexame”, explicou Marcão.
Precisando vencer os três jogos que ainda restam e torcer para que os times que estão na zona de rebaixamento não vençam mais nenhuma partida, os jogadores já pensam em dar prioridade exclusivamente para a Copa Sul-Americana: “Agora é focar totalmente na Sul-Americana, para terminar com dignidade, salvar o ano e amenizar esse rebaixamento”, finalizou o zagueiro alviverde.