Na última quarta-feira (07) em entrevista ao programa Debates Esportivos da Rádio 730, o presidente do Vila Nova ressaltou que havia convidado o presidente do Goiás, Marcelo Almeida, para comparecer em sua aclamação, que acontece nesta quinta-feira (07). A atitude de Ecival não foi aplaudida pelo presidente do Conselho Deliberativo do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que em entrevista ao Diário de Goiás falou:
“Vejo como errada. Na condição de presidente do clube a gente não está servindo para concurso de popularidade. Tem coisas que não se misturam. Não vejo como correto. Ele (Ecival) é uma autoridade do clube e pode convidar quem ele quiser para dentro das dependências do clube e uma vez ele sendo convidado tem que ser respeitado dentro do clube, mas não vejo isso como legal. Temos que tratar todos com respeito, mas existe um limite”, afirma Hugo Jorge Bravo.
No programa Hora do Esporte, da Rádio 730, na manhã desta quinta-feira, o presidente Marcelo Almeida falou sobre a atitude do presidente Ecival Martins.
“Primeiro tenho que reverenciar e enaltecer a conduta do presidente Ecival Martins, por ter me convidado. É uma atitude digna de uma pessoa do bem. Em primeiro lugar tínhamos que enaltecer o Ecival por ter tido essa atitude. Estive conversando com Ecival e uma das grandes motivações que levou ele a tomar essa atitude, foi o fato de que nós dirigentes temos que tentar minimizar o máximo possível a rivalidade que acontece extracampo. A rivalidade entre Goiás e Vila Nova tem que ficar restrita dentro de campo. Se tomarmos a conduta de nos unir dentro de campo e mostrar para todo mundo que fora de campo não existe rivalidade, existe paz. Esse tipo de atitude é louvável”, diz Marcelo Almeida
Nesta tarde, foi informado que o presidente Marcelo Almeida não irá mais na aclamação do presidente Ecival Martins. Para evitar constrangimentos, o presidente preferiu não ir na eleição. Marcelo Almeida comenta se conselheiros do Goiás apoiaram a atitude.
“Conversei com algumas pessoas e por incrível que pareça a cúpula que eu conversei todos me aplaudiram e me incentivaram. Até consultei na história do Goiás, que tivemos a história de um dirigente, Seu Barros, que esteve aqui na posse do presidente. Esse tipo de atitude é uma coisa normal, se tomarmos atitudes como essa tem como matar a violência entre torcida”, finaliza.