Se existe uma peça de destaque na campanha do Atlético, ela tem nome e sobrenome: Marcelo Cabo. Entre os 20 clubes da Série B, o clube rubro-negro era o único que não tinha técnico para a competição nacional. “Eu fui o último a ser contratado”, lembrou o treinador em entrevista exclusiva ao repórter Pedro Henrique Geninho, da Rádio 730.

Com 67 pontos conquistados, o Atlético não pode mais ser ultrapassado por nenhum clube fora do G4. Na visão do treinador esse acesso tem um motivo: sonho. “No dia que eu cheguei, conversei com os jogadores que era preciso sonhar. E um vez, em diálogo com o Jorginho ele me falou uma frase que nunca esqueci: nunca desista dos seus sonhos. Eu guardei isso pra mim, em 2004 eu fui rebaixado com o Bangu, no centenário do clube. Naquele momento achei que tinha acabado tudo, mas foi ali que começou tudo. A carreira de um profissional que em 16 anos sonhou com esse momento”, destacou.

Para quem vai o título? Marcelo listou todos: família – Jaqueline (esposa), Gabriel, Pedro e Duda (filhos). “Ao Adson e toda a diretoria que acreditaram em mim. Vale ressaltar o Jovair, o presidente Maurício, o porteiro que abre o clube todos os dias, as tias da cozinha, os jogadores. Todos lutaram para esse momento”, disse o treinador que garantiu: “isso é o começo. Ainda tenho que me preparar para muitas conquista na minha vida”.

Antes do acesso matemático, Cabo sempre bateu na tecla que o momento de celebração seria quando a matemática garantisse o Atlético na Série A. Agora? Marcelo só pensa em uma coisa: “vou abraçar e beijar a matemática. Agora vamos comemorar o acesso”, revelou.

Na visão do técnico Marcelo Cabo, o Dragão retornou ao seu lugar. O treinador justificou explicando que o Atlético é um clube organizado e que fornece, para todos os funcionários, as melhores condições de trabalho. “Até a imprensa merece minha dedicação do acesso, as críticas me fizeram crescer no decorrer da competição”, apontou o treinador que desejava um triunfo nas terras tupiniquim. “Tive muitas conquistas fora do Brasil, mas meu desejo era conquistar algo aqui. No país do futebol, que eu amo Deus me abençoou, ele me capacitou para estar aqui hoje”, destacou.

Confira a entrevista com o treinador rubro-negro na íntegra e ouça a surpresa da 730 para o comandante do acesso atleticano: 

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