O time do Atlético mudou o esquema tático para esta temporada. Aquele futebol ofensivo que encantou os torcedores nos anos passados, deu lugar a uma forte marcação e a exploração dos contra-ataques.

Apesar da nova postura em campo, o goleiro Márcio não atribuiu a este fator o baixo número de finalizações de longa distância. De acordo com o camisa um, o problema é só um. “Para de chutar de fora da área pela ausência dos dois grandes chutadores que tínhamos, Robston e Elias,” aponta.

O meia Vitor Junior é quem joga na posição que era de Elias. Márcio diz que o jogador tem uma característica de carregar a bola, pois isso não arrisca tanto. Mesmo assim, o goleiro entende que é interessante que a equipe sempre finalize de longa distância. “Seja fraco, forte ou colocado, o chute se for no rumo do gol é sempre perigoso,” revela.