A intertemporada acabou, e chegou a hora de voltar à campo. Chegou a hora de tirar o Vila Nova da lama. O técnico Márcio Azevedo, que não quer ser chamado de Márcio Goiano, garante que a equipe está pronta e consciente do que precisa fazer para bater o Boa Esporte nesta terça-feira, às 19h30, no Serra Dourada, no retorno da Série B. Mais do que a parte técnica, é preciso controle emocional.
“Espero que o grupo tenha tranquilidade, que eles olhem para a nossa tabela, mas que seja uma página em branco, para que eles possam reescrever algo totalmente diferente do que foram os 10 primeiros jogos. Quero uma equipe equilibrada, bem postada e uma equipe que tenha confiança, principalmente sabendo do momento que estamos. Tem que ser um time maduro e comprometido com esse momento do Vila, buscando a primeiro vitória”
Essa tranquilidade faltou muito ao Vila Nova nas primeiras rodadas da Série B, assim como também faltou à Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo. O problema técnico também ajudou, e muito, mas Márcio Azevedo entende que a confiança é extremamente necessária. E ela só virá em caso de vitórias, a começar pela decisão dessa terça-feira.
“A gente só vai conseguir a partir do momento que tiver o resultado positivo. É uma nova competição como a gente fala, mas na verdade é a 10º rodada. Até então, antes do jogo, vai estar todo mundo tranquilo, equilibrado, mas nós sabemos que até o momento da bola rolar, vai ser outra situação, existe alguns jogadores que se cobram mais, outros que se cobram menos, mas a partir do jogo contra o Boa, ter que analisar rodada por rodada, vira uma pressão natural”, explicou.
Depois de 26 dias intensos de preparação, tendo apenas os domingos de folga, o time já está definido. Ou melhor, quase. A única dúvida do treinador colorado é justamente aquela que inicia a escalação: o goleiro. Cleber Alves começou como titular e jogou o primeiro jogo-treino, mas Toni assumiu a vaga, atuou contra o Brasiliense e não mais saiu. Toni deve ser o titular e Márcio Azevedo mostra confiança no prata-da-casa.
“O Toni é um jogador que eu conheço bem, acompanho desde a competição do ano passado, esse ano também no Goianão eu acompanhei alguns jogos. No futebol, às vezes, você transfere responsabilidade para alguns jogadores que não estão preparados para assumir isso, e transferiram muita responsabilidade pro Toni, o que acabou não dando certo a curto prazo. Ele tem potencial muito grande, a gente vê no dia a dia que tem condições de ser titular”
