O Vila Nova saiu derrotado do clássico goiano contra o Atlético Goianiense, no Campeonato Brasileiro da Série B. O jogo acabou em 2×0 para o Dragão, que acumulou a quarta vitória consecutiva e afundou o Tigrão na lanterna do campeonato. Após a partida, o técnico Márcio Azevedo analisou mais uma derrota do seu time.
Quanto à sua escalação, Márcio explicou o porquê recheou o meio campo, e os “efeitos colaterais” que a decisão sabidamente traria ao desempenho do time:
“Sabíamos que poderíamos ter dificuldade com o Jheimy sozinho lá na frente. Precisaríamos da aproximação maior do Paulinho e do Xuxa, mas tivemos dificuldade nisso e nosso meio de campo ficou basicamente na marcação”.
Ele explorou também os lances que resultaram nos gols do adversário e confessa que erros da sua equipe possibilitaram os gols:
“Os gols saíram de duas bolas paradas, onde erramos duas vezes. No primeiro o cruzamento saiu, o time estava mal posicionado e desatento. Depois, aconteceu uma dúvida de marcação na cobrança de lateral e fomos surpreendidos com a chegada do André”.
Porém, o treinador ressaltou a presença da torcida e a entrega dos jogadores em campo:
“Desse jogo vale ressaltar a torcida, que faz seu papel e mostra sua força mesmo na situação que o time se encontra. Além disso, ficou visível que os jogadores estão trabalhando com seriedade, dando o máximo em campo”.
Finalizando, Márcio Azevedo falou sobre o futuro dos trabalhos no Tigrão, revelou contatos diários com alguns diretores, e esclareceu sobre a possibilidade de deixar o comando colorado:
“Se acumula mais uma derrota, então sabemos que a dificuldade vai aumentando naturalmente. Mas nós vamos continuar mantendo no pensamento que temos hoje, de motivar os atletas e tentar tirar ao máximo. É um grande passo para conseguir resultados”.
“A análise se fico até o fim da temporada será da direção, respeito à hierarquia. Eles que têm que decidir sobre um trabalho e analisar se será levado à diante ou não. A diretoria e eu trabalhamos muito próximas e com muita transparência. Respeito qualquer decisão que eles tiverem”.
“Diaramente eu e o Roni discutimos sobre possibilidades e, principalmente, sobre reforços. Mas nós sabemos a situação do time, nós entendemos, mas os torcedores e quem está de fora não. A dificuldade de contratação acaba transferindo a culpa para os jogadores e comissão técnica”.