Vila Nova e Atlético Goianiense se enfrentam nesta sexta-feira (31), pelo Campeonato Brasileiro da Série B, protagonizando um interessante clássico goiano na competição nacional. O Atlético busca manter a boa sequência para colar no grupo de cima, enquanto o Tigrão tenta desesperadamente iniciar uma reação contra o Z-4.

Para falar sobre o grande encontro e discutir o dia-a-dia do Vila Nova, o técnico Márcio Goiano, assim como Hélio dos Anjos, compareceu aos estúdios da Rádio 730, no programa Debates Esportivos.  Sabatinado pelos comentaristas Marcelo Borges, Nilton Cesar, Cléber Ferreira e Ledes Gonçalves, ele falou sobre o clássico diante do Dragão:

“Procurei buscar mais informações sobre o Atlético, e é realmente um time bem forte. Estão com o emocional mais tranquilo e devem ir em busca de decidir o jogo mesmo, não deixar a vitória escapar. Mas estamos preparados, criando estratégias para nos impor, isso vai ser fundamental para o jogo”, comenta Márcio.  

Confira outros assuntos abordados pelo treinador e alguns trechos de sua participação nos Debates Esportivos, comandado por Rafael Bessa:

TRABALHO NO VILA

“Esse ano para o Vila não foi dos melhores. Se iniciou com um trabalho que visava a manutenção no estadual, mas acabou com a queda e tudo recomeçou. Uma Série B é complicada, exige muita preparação. Eu assumi o time sabendo disso tudo, que seria um trabalho mais difícil e atípico, mas temos que sempre fazer o nosso melhor”.

O QUE MELHORAR

“Sempre peço para que o time crie muito na partida. Só assim para os gols saírem. Precisamos fazer isso, ter um bom volume de jogo e competir de igual com todos os adversários. Estou sempre cobrando essa postura agressiva, de aprimorar a nossa transição e pressionar o adversário. Impor nosso jogo é a melhor maneira de vencer”.

PROBLEMAS INTERNOS

“No futebol sempre teve muita vaidade, isso acaba prejudicando dentro de campo, o reflexo é que o último título do Vila foi em 2005 e vai passar mais um ano em branco. É muito tempo para um time da grandeza do Vila Nova. Uma recuperação passa, sem dúvida, por uma organização e por pessoas que tenham competência administrativa para gerir um clube”.

FUTURO NO CLUBE

“A gente sempre inicia um trabalho pensando em longo prazo. Mas, na situação que estamos hoje, não dá para desviar o foco e ficar projetando alguma coisa. Temos que colocar força total para a recuperação que estamos visando na competição. Esse é o grande objetivo. Caso isso aconteça, uma sequência no clube é certa. Mas não é o pensamento atualmente”, finaliza.