O desgaste físico e mental da equipe do Vila Nova foi fator preponderante para a derrota diante do Brasiliense em pleno Onério Brasileiro Alvarenga na tarde deste domingo (14), em jogo de ida das semifinais da Copa Verde. A conclusão é do técnico Márcio Fernandes.

“Nós jogamos 14 decisões. Isso é desumano, nós não somos máquinas, uma hora a conta chega, não tem como. Hoje foi nítido, nosso time não tinha força para jogar. Os jogadores estavam totalmente desgastados”, avalia.

O treinador negou que o acesso à Série B e o título da Série C teriam feito o time relaxar no Goianão 2020, torneio no qual o colorado acabou eliminado para o Jaraguá no meio de semana, e agora na decisão da semifinal pela Copa Verde, mas reclamou da falta de opções para compor o time em diferentes competições.

“As opções são poucas. A gente tem que manter um time, e mantendo um time eles não têm condições de se apresentar com intensidade todos os jogos. A gente já teve um problema contra o Jaraguá, desgastou muito o time, viemos para o jogo do Brasiliense pior ainda. Não é querendo arrumar desculpa, mas qualquer um em sã consciência vai ver que não existe, não tem condições de se manter um time jogando tantos jogos assim, tantas decisões. A parte mental, física, está esgotada”, afirma.

Mesmo com a derrota por 2 a 0, Márcio Fernandes acredita que a equipe goiana tem condições de reverter a desvantagem na Boca do Jacaré na próxima quinta-feira (18).

“Apesar de a gente tomar mais um gol, né? Eu tinha falado no vestiário que mediante ao que a gente estava vendo no jogo, os nossos jogadores querendo fazer as coisas, mas não conseguindo, não tendo a condição física para fazer, a gente tinha que ter um pouquinho mais de calma ali atrás, não tomar contra-ataque, acabamos tomando pelo lado direito da nossa defesa e proporcionamos ao Brasiliense uma chance para fazer o segundo gol. Mas mesmo assim temos condições de reverter lá”, conclui.

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