A gestão do governo de Goiás, feita pelo governador Marconi Perillo (PSDB), sofre constantes pressões por cargos e mais espaços políticos, por parte de apoiadores e líderes partidários da base de sustentação. Cada legenda analisa suas possibilidades  e cobra mais posições de chefia na administração pública para ter participação político-administrativa nas ações do Estado.

No entanto, em algumas oportunidades, a concessão a políticos não apresenta o resultado positivo necessário na administração, em seu caráter técnico. O próprio governador, em discurso durante evento do programa Esporte em Ação, fez críticas a algumas pessoas, que, segundo ele, “cobram espaço, mas não trabalho”. Marconi não citou nomes de secretários, enquanto fazia elogios à postura do presidente da Agel, Célio Silveira. “Muitas vezes algumas pessoas reclamam de seus espaços no governo, principalmente quem não tem muita aptidão para o trabalho. Quem faz o cargo é a pessoa é o titular. O senhor assumiu um cargo em uma secretaria que não é considerada uma secretaria de repercussão e o senhor está dando um show nesta secretaria porque está correndo atrás de recursos e atendendo os prefeitos,” elogia.

Um cargo que ainda está sem definição de substituto no governo estadual é a presidência do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que ficou vaga depois que José Taveira Rocha assumiu a Secretaria da Fazenda no lugar de Simão Cirineu.
A indicação do novo presidente deve ser feita por lideranças do PSD em Goiás, destacadamente, o deputado federal Heuler Cruvinel.