A ex-vereadora por Goiânia e ex-deputada federal Marina Sant’anna presenciou o funeral do ex-prefeito Paulo Garcia (PT), na tarde deste domingo (PT).

Segundo ela, com obras como o BRT Norte-Sul, os cerca de 100 quilômetros de ciclofaixas pela Capital, os corredores de ônibus e até o ‘GynDeBike’ com bicicletas compartilhadas, o legado do petista na Capital é, sem dúvida, a mobilidade urbana.

“Quando virou vice-prefeito e, posteriormente, prefeito da cidade, por duas vezes, ele teve um carinho especial por vários temas. Um deles, que me é muito caro também, é o da mobilidade urbana. Uma hora as pessoas vão refletir e ver. O BRT, como é difícil conseguir verba para uma obra como esta, e ela está aí andando em frente”, argumenta.

Durante os trabalhos e após a conclusão das ciclofaixas, em especial, o ex-prefeito chegou a ter como rotina a ida ao trabalho com capacete, sobre duas rodas e, claro, pedalando. Sant’anna afirma que, ao longo da gestão, o petista adotou uma conduta diferente.

“Ele assumiu uma conduta frente ao trânsito e à mobilidade urbana. Esse, pra mim, é um dos pontos mais interessantes, porque é um desafio. A sociedade, de cara, não aceita determinadas mudanças que sejam para o futuro. Acredito que, no futuro, as pessoas vão olhar e falar ‘poxa, o Paulo se envolveu, correu atrás, buscou’, dentro dos limites que uma gestão tem”, pondera.

Para a ex-parlamentar, apesar da crise política e econômica vivida no país, principalmente nos últimos dois anos da gestão de Paulo Garcia em Goiânia, das críticas e do baixo índice de popularidade, o futuro pode vir a corrigir qualquer má impressão deixada pelo gestor.

“Quando você mexe nesse ponto da cidade, você incomoda um pouco, porque os carros são soberanos nas cidades, mas você aponta para o futuro. O futuro não pode ser como é hoje, não há ninguém feliz no trânsito”, afirma.

marias