(Foto: Reprodução)
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O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, disse em entrevista à Sagres 730, nesta terça-feira (24), que o movimento está entrando em sua terceira fase, chamada 3.0. Ativo desde novembro de 2014, o movimento ganhou visibilidade na luta pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2015.
As fases do MBL, descritas pelo coordenador, passam por três momentos, 1.0 quando lutou pelo impeachment de Dilma Rousseff. “A 1.0 é o movimento que é descrito no filme, o movimento que atua com um propósito, uma luta permanente pelo impeachment da Dilma Rousseff e é um processo que tem um objetivo claro”, afirmou.
A segunda fase foi a 2.0, que atuou mais focado nos algoritmos das redes sociais, que segundo Renan, foi o erro cometido pelo movimento. “Começa a ficar muito preso na lógica do algorítimo nas redes sociais e apelar para polarização como fim de si mesmo, esse é o erro que a gente cometeu e a gente acha que ajudou a colocar o debate para baixo”, revelou o coordenador do MBL.
Por último, a fase atual do Movimento, o 3.0 em que faz o mea culpa de que exagerou na polarização e agora busca o tom da racionalidade política. “Agora a gente tenta solucionar, tenta trazer pouco de racionalidade, até porque as coisas já passou bastante do ponto, nós ajudamos a contribuir com o momento político atual muito infeliz, muito simplificado, inclusive muito imbecilizado e é algo que a gente tem que repensar”, criticou.
Segundo o coordenador nacional do MBL, Renan Santos, o movimento segue a linha ideológica de liberal clássico, que é a defesa da repartição do poder, da democracia representativa, da economia de mercado, defesa da existência do Estado, mas um determinado tamanho e com funções restritas. “É o modelo clássico, um modelo que, ironicamente no Brasil, jamais conseguimos levar contento e houve uma confusão nossa, com um discurso soou reacionário e passamos a régua nisso e é um reencontro com o passado e com nossa origem”.