Os médicos da rede municipal de saúde de Goiânia vão entrar em greve a partir das sete horas da manhã desta quarta-feira (24). As principais reinvindicações dos funcionários são melhores condições de trabalho, aumento da remuneração, e implementação de um serviço de tele consulta na capital.
A transferência de pacientes graves das unidades municipais de saúde para o Hospital de Urgências de Goiânia também é outro ponto discutido. O Diretor do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) Robson Azevedo, questiona o que ocorre atualmente.
“Este é outro debate que vamos travar agora para saber se o Hugo deve ficar com as portas trancadas do jeito que está, e os médicos na porta do Cais, sem equipamento ou medicamento, ficarem com um paciente grave em situação precária, e não ter para onde encaminhá-lo porque o nosso centro de referência maior (Hugo) está trancado”, denuncia.
O Diretor do Simego destaca ao repórter Rubens Salomão que o sistema de transporte de pacientes para o Hugo é demorado porque obedece ao sistema de regulação fechado. Segundo ele, o Hugo só recebe por meio de um processo de regulação que é “lento e burocrático”.
O Diretor Geral do Hugo, Salestiano Gabriel Neto afirma que a regulação de pacientes da rede de saúde de Goiânia é feita pela Secretaria Municipal e que não existem problemas na disponibilização de vagas.
O Chefe de regulação da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia Fernando Machado, não concedeu entrevista à RÁDIO 730 sobre a transferência de pacientes, por determinação da própria Secretaria.