Representantes do Ministério da Saúde estão em Goiânia para capacitar médicos da rede privada quanto a particularidades desta doença que nos atinge diretamente. Goiânia tem um agravante. O vírus do tipo 4 da Dengue, circula na nossa cidade. O assessor técnico da secretaria de atenção à saúde do Ministério da Saúde, Rodrigo Fabiano Said, descreve que a entrada de um novo vírus impõe desafios para o sistema de saúde, seja público ou privado.

“A gente tem que olhar com muita atenção a entrada de qualquer sorotipo novo em uma determinada localidade e que ele impõe dois desafios grandes para o serviço de saúde. O primeiro desafio é lhe dar com uma grande parcela da população com possibilidade de contrair a doença através da introdução desse novo sorotipo. O segundo desafio que a partir do momento que a gente tem a circulação de um determinado sorotipo em área que a gente teve transmissão anteriormente isso pode aumentar a ocorrência de formas graves da doença e dos óbitos”, explicou.

Além dos desafios também há a existência de outros problemas enfrentados por médicos no dia a dia relacionados ao tratamento da Dengue, como destaca Rodrigo Said. “A primeira dificuldade e que a gente tem que ficar atento é na identificação precoce dos casos suspeitos de dengue. A partir do momento em que eu identifico um caso suspeito eu tenho que fazer o monitoramento constante do paciente buscando informações que pode predizer a gravidade da evolução clínica deste caso”, informou.

Mesmo com todas as particularidades de cada tipo da Dengue, o assessor técnico Rodrigo Said aponta que o tratamento básico não muda. “Dengue é um quadro febril agudo onde a pessoa tem uma febre importante e pode apresentar outros sinais como cefaleia, dores generalizadas pelo corpo, nas articulações e que a partir deste diagnóstico é importante hidratar o paciente” salientou.

Com informações do Repórter Samuel Straioto.